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Retirada de municípios da reforma pode ser estratégia, diz Firmino

“A nossa desconfiança é que a retirada de estados e municípios se deve a algum tipo de estratégia política. Aparentemente existe a retirada para que os governadores possam se mobilizar", disp

Em entrevista na última sexta-feira (14) o prefeito Firmino Filho (PSDB) disse desconfiar que a retirada dos estados e municípios da reforma da Previdência seja “algum tipo de estratégia política”. A estratégia, segundo o tucano, seria para a mobilização dos prefeitos.

“A nossa desconfiança é que a retirada de estados e municípios se deve a algum tipo de estratégia política. Aparentemente existe a retirada para que os governadores possam se mobilizar, para que os prefeitos possam se mobilizar para a aprovação desta inclusão no plenário. Vamos esperar que de fato isso seja verdade”, afirmou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Firmino FilhoFirmino Filho

Para Firmino, a possibilidade de cada estado e município ter um regime próprio de aposentadoria “cria uma irracionalidade” que vai causar maior problema à União posteriormente.

“Nós vamos ter milhares de diferentes regimes previdenciários em todo o Brasil. Eventualmente, se qualquer um desses regimes quebrarem, todos nós sabemos que essa conta vai terminar chegando para a União de uma forma ou de outra. Se o estado do Piauí quebrar, eventualmente, de uma forma ou de outra, através de um empréstimo aqui ou acolá, vai bater na porta da União”, analisou o tucano.

Mercado financeiro vai reagir

Firmino acredita ainda que o mercado financeiro, que hoje apoia a reforma da Previdência, vai “reagir negativamente” à medida. “A União é a garantidora de todas as finanças públicas, então ela precisa assumir esse papel. Se ela não assumir esse papel vai terminar postergando a solução do problema. O mercado financeiro que está vendo com bons olhos essa reforma da previdência vai reagir negativamente em relação a essa tentativa de encobrir a solução do problema”, finalizou.

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