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Ciência e Tecnologia

Reunião define situação dos médicos para o Pronto Socorro

Silvio Mendes informou que a parceria será feita com o Governo Federal o Estadual e Prefeitura

Proposta pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, a reunião ocorrida na noite desta terça-feira no auditório do Simepi contou com a presença do prefeito de Teresina, Silvio Mendes, do secretário de saúde Assis Carvalho, do diretor do Hospital Getúlio Vargas, Noé Fortes e do diretor do Pronto Socorro Municipal Zenon Rocha, Gilberto Albuquerque, que puderam esclarecer aos médicos que são servidores do Estado e lotados no HGV, como se dará a transferência deles para a nova unidade de saúde que deverá ser inaugurada no mês de maio.Na sua fala o prefeito Silvio Mendes informou que a parceria será feita com o Governo Federal o Estadual, a Prefeitura e Instituições de Ensino Particulares. A Prefeitura gerencia e tem maior parte do custeio do pronto socorro, o Estado irá ceder os funcionários do atual Pronto Socorro do HGV, o Governo Federal após estudo identificou que mais de 1 milhão e 400 mil reais são gastos em Teresina com pacientes do Maranhão e irá repassar este adicional mensal para ajudar no custeio da nova unidade e as instituições de ensino superior particulares poderão colocar seus alunos para ter aulas práticas, mas em contra partida têm que disponibilizar profissionais da área dos estudantes que estão utilizando o hospital público para trabalhar no local."Só com as instituições particulares nós acreditamos que teremos mais de 100 profissionais que atuarão no Pronto Socorro, profissionais que acompanharão os estudantes mas terão que trabalhar também, isso representará menos custos para o poder público", disse o diretor do Hospital Zenon Rocha, Gilberto Albuquerque.O secretário estadual de saúde Assis Carvalho anunciou que a data da inauguração está dependendo apenas da agenda do presidente Lula que virá ao Estado. "Só estamos esperando a confirmação do Palácio para anunciar. Por enquanto a previsão é que seja dia 5 de maio", disse Assis CarvalhoNa reunião muitas questões colocadas pelos médicos foram esclarecidas pelas autoridades presentes. "Este é um trabalho do Sindicato visando proteger a classe médica e fazer nossa categoria participar deste processo tão importante e único no Brasil. Pela primeira vez um pronto socorro de tanta importância como é o HGV deixará de existir e seu serviço será prestado por outra unidade de saúde. Existiam muitas dúvidas dos médicos quanto ao funcionamento da unidade e acredito que foram esclarecidas neste encontro", disse o Presidente do SIMEPI Leonardo Eulálio.O Simepi, como encaminhamento da Assembléia, sugeriu uma comissão integrada por um representante de cada entidade representativa de classe, Prefeitura e Estado, para acompanhar todo o processo de abertura do Pronto Socorro tendo inclusive poder decisão. "Esta é a comissão do bem que irá ajudar no que for necessário, mesmo porque o Pronto Socorro do HGV não irá fechar logo que for aberto o Zenon Rocha, será algo gradativo para não causar maiores transtornos. Esta comissão irá acompanhar este cronograma de mudança",explicou Silvio Mendes.

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