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Política

'Sem alteração', diz Bolsonaro sobre indicação de Eduardo a embaixador

Atuação do presidente para colocar filho na liderança do PSL na Câmara deixou em suspenso possibilidade de deputado assumir cargo.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 18, que não há alteração sobre a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. "Por enquanto, sem alteração", disse o presidente.

A atuação de Bolsonaro para colocar Eduardo na liderança do PSL na Câmara deixou em suspenso a possibilidade de o deputado assumir a embaixada.

O presidente indicou o filho para o cargo há três meses, mas até agora a intenção não foi formalizada. Para ser confirmado embaixador, Eduardo precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado. Como não há segurança no Planalto sobre o apoio ao nome entre os senadores, o cargo na Câmara seria uma "saída honrosa", segundo auxiliares de Bolsonaro.

Auxiliares de Bolsonaro afirmam que, apesar da peregrinação, Eduardo não conseguiu convencer um número suficiente de senadores a apoiarem seu nome – o que poderia levar a uma derrota emblemática para o governo. Aliados minimizam a culpa do parlamentar no insucesso e colocam a conta no atraso da discussão da reforma da Previdência e nas dificuldades enfrentadas pelo governo com a liberação de emendas na Casa.

Outro ponto discutido com o presidente seria o futuro político de Eduardo, visto hoje pela rede bolsonarista e por pessoas próximas como a “escolha natural” como sucessor político do pai ante aos nomes dos filhos “01”, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e o “02”, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).

Convites de partidos

O presidente afirmou que já recebeu vários convites de partidos para sair do PSL. "Tô meio bonito, né. Então tem vários convites", disse.

Questionado se algum partido de esquerda o convidou, Bolsonaro ironizou: "Tá chamando a esquerda de maluca ou eu de maluco?".

Bolsonaro recebeu na manhã desta sexta o presidente do PSD, Gilberto Kassab (SP). Segundo Bolsonaro, foi uma visita de cortesia.

"Eu converso com todo mundo. Uns eu convido, outros querem vir. É o papel de um presidente. Eu quero paz para poder governar. Temos problemas enormes no Brasil para poder resolver", disse Bolsonaro.

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