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Teresina - Piauí

Sindepol divulgará vídeo completo de briga na Central de Flagrantes

Segundo a presidente do Sindepol, delegada Andrea Magalhães, o vídeo completo deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira (04).

Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (04), na Delegacia Geral, a presidente do Sindicato do Servidores da Polícia Civil do Estado do Piauí (Sindepol), delegada Andrea Magalhães, afirmou que há outra gravação das câmeras de segurança da Central de Flagrantes de Teresina que mostram uma discussão entre o advogado Leonardo Queiroz, e o delegado plantonista, Anchieta Pontes, sem cortes e em posse da Justiça que deve ser divulgado ainda hoje.

  • Foto: Thais Guimarães/GP1Delegada Andréa MagalhãesDelegada Andréa Magalhães

“O vídeo divulgado pela imprensa é cheio de cortes. A Justiça já está com todas as gravações das câmeras de segurança. Desde o início pedimos a apuração dos fatos. Primeiro é preciso apurar para depois fazer juízo de valor. Existem várias situações relacionadas ao vídeo. Estão sendo coletadas várias provas, não só o vídeo, como o depoimento de testemunhas. Por isso é preciso apurar tudo”, disse.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Riedel BatistaRiedel Batista

O delegado geral, Riedel Batista também defendeu que é preciso apurar os fatos e que o que aconteceu foi somente um caso pontual. “As instituições Polícia Civil e OAB são parceiras em relação a várias ações no Estado do Piauí. Esse é um caso pontual que está sendo apurado. Foi instaurado inclusive um inquérito policial para investigar todas as circunstâncias. Será colocado no relatório tudo que for apurado. Sobre o afastamento, somente a Corregedoria poderá decidir”, frisou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Chico LucasChico Lucas

Já o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção Piauí, Chico Lucas, disse que nenhuma ação justifica a violência. “Acompanhamos o caso desde o início e pedimos o afastamento do delegado, pelo fato de que ele impediu que o advogado exercesse sua profissão e ainda o ameaçou de morte. Todas as testemunhas afirmam que o advogado pediu apenas que suas prerrogativas fossem respeitas. Mas independente disso, nada justifica a violência policial. O advogado estava exercendo sua profissão e foi agredido. Isso foi um abuso. Nada justifica a violência”, afirmou.

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