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Política

Teresina tem 200 terreiros de umbanda e candomblé

A publicação do resultado desse trabalho acontecerá dia 15 de novembro

Teresina tem 200 terreiros de umbanda e candomblé. Foi o que informou nesta quarta-feira (24), a coordenadora da Diversidade Cultural e Religiosa, Antônia Aguiar, baseada no Projeto de Mapeamento das Comunidades e Terreiros de Umbanda e Candomblé, que é realizado em Teresina. A publicação do resultado desse trabalho acontecerá dia 15 de novembro, quando serão comemorados os 100 anos de umbanda no Brasil.

Ela destacou que o resultado desse mapeamento será entregue ao governador Wellington Dias e ao prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, para que políticas públicas sejam elaboradas e implementadas para o atendimento das comunidades e terreiros de umbanda e candomblé. Ela destacou que essas ações serão, principalmente, nas áreas de habitação, saúde e segurança.

Segundo Antônia Aguiar, muitas casas de candomblé e umbanda estão em situação precária. A falta de segurança nesses locais também é marcante, considerando que são discriminados até mesmo pelos vizinhos. É comum os pais e mães de santo não terem dinheiro para pagar advogado quando, por determinado motivo, comparecem a alguma delegacia.

Além de denunciarem a discriminação e a falta de segurança e de transporte, muitos pais e mães de santo precisam de assistência médica, mas não dispõem de recursos para pagar pelos serviços de saúde. A questão da alimentação também precisa ser melhorada para essas comunidades.

“O mapeamento vai contribuir para que políticas públicas sejam implementadas em benefício das comunidades e terreiros de umbanda e candomblé”, enfatiza a coordenadora Antônia Aguiar. Ela destacou que num período de dois meses, pais e filhos de santo responderam ao questionário da Coordenadoria da Diversidade Cultural e Religiosa

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