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Trump ameaça enviar 5 mil militares para resolver crise na Venezuela

Após reunião com líder colombiano, Iván Duque, presidente americano diz que Maduro cometeu ‘erro grave’ ao impedir entrada de ajuda humanitária e sugere que intervenção é uma das opções estud

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer nesta quarta-feira, 13, que “todas as opções estão sobre a mesa” quando o assunto é a crise na Venezuela. Em encontro com o presidente da Colômbia, Iván Duque, na Casa Branca, Trump deixou em aberto mais uma vez o quão longe o governo americano pretende chegar caso Nicolás Maduro não deixe o poder mesmo com a progressiva pressão doméstica e internacional contra seu governo.

“Sempre temos um plano B, C e D, e E, e F”, disse Trump aos jornalistas ao ser questionado se há uma estratégia definida pela Casa Branca para o caso de Maduro não deixar o poder.

  • Foto: EFE/ Michael ReynoldsTrump e presidente da Colômbia, Iván DuqueTrump e presidente da Colômbia, Iván Duque

Duque tem descartado a possibilidade de uma ação militar, que também enfrentaria resistência do Congresso americano. Na Casa Branca, o presidente da Colômbia enfatizou o papel do “cerco diplomático cada vez mais efetivo”.

Trump foi questionado se pretendia enviar 5 mil soldados à Colômbia. “Vamos ver”, respondeu o americano. A frase “5 mil soldados para a Colômbia” foi vista no caderno de anotações do assessor para Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, durante pronunciamento à imprensa no final de janeiro.

A Colômbia foi um dos primeiros países a reconhecer o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país, após os EUA terem feito o movimento inicial. A Colômbia é um dos mais afetados pela crise venezuelana e já recebeu mais de 1 milhão de imigrantes venezuelanos.

Iván Duque afirmou, após a reunião com Trump, que é preciso transmitir uma mensagem “muito forte à ditadura: obstruir a entrada de ajuda humanitária é um crime contra a humanidade”. Com isso, o colombiano indica mais complicações para Maduro no cenário externo. Em setembro, seis países – entre eles a Colômbia – enviaram ao Tribunal Penal Internacional (TPI) um pedido de investigação por crimes de lesa-humanidade supostamente cometidos por Maduro.

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