Uma boa universidade não depende apenas do conhecimento. O espaço físico é fundamental para que professores e alunos possam explorar ao máximo seus potenciais de ensino e aprendizado. Pensando nisso, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) vem investindo na construção de novos centros, recuperação de salas, aparelhamento de laboratórios e em outras obras que visam promover um ambiente acadêmico agradável e de qualidade.
O investimento e o número de obras em andamento em 2009 já superam o dos anos anteriores. A Diretoria de Projetos e Obras (DIPRO) da UFPI calcula um montante de aproximadamente R$ 55,5 milhões em obras só nos primeiros meses deste ano. A quantia está acima de todos os anos de 2004, 2005, 2006 e 2007, que, juntos, correspondem a cerca de R$ 42 milhões. A expectativa é que até o final deste ano a UFPI possa conseguir uma marca de investimento histórica, chegando a R$ 100 milhões.
“O desenvolvimento estrutural da UFPI é um compromisso que garante que a comunidade acadêmica e a sociedade em geral possam contar não apenas com uma universidade pública de qualidade e sim com uma universidade de ponta, competitiva, capaz de formar profissionais e seres humanos preparados para construir o desenvolvimento”, disse o reitor Luiz Junior, que acompanha pessoalmente cada uma das obras em andamento na UFPI.
Ele ressalta que a parceria com o Ministério da Educação vem garantindo esse crescimento. “O Governo Federal priorizou a universidade pública. Com projetos e trabalho estamos conseguindo superar metas”, ressalta Luiz Junior.
O principal responsável pelo aumento no montante de verbas para obras é a abertura de campus da UFPI no interior, que implica na construção de novos centros, aquisição de aparelhos, reformas físicas, entre outros gastos. Além disso, os centros do campus Petrônio Portela, em Teresina também passam por reformas físicas. O Centro de Ciências da Educação (CCE) vai ganhar salas e equipamentos novos, tal qual o Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) em 2008, por exemplo.
Todas as obras referentes a 2009 trazem um avanço em relação aos anos anteriores, pois incluem soluções ambiental e economicamente viáveis. Os atuais tetos de amianto serão substituídos por telhas termo acústicas, os condicionadores de ar passam a ser do modelo split e a iluminação de algumas áreas será redimensionada, proporcionando economia de energia.
Principais reformas de 2009
Entre as obras planejadas para serem concluídas em 2009, algumas são destaques devido à abrangência junto à comunidade acadêmica e ao público em geral. A reforma do Hospital Universitário (HU) está inclusa nesse grupo. Depois de 20 anos aguardando, a reforma do HU finalmente saiu do papel. Segundo a reitoria, as obras ficam concluídas até o final desse ano.
O projeto de expansão da UFPI para o interior responde por boa parte dos investimentos deste ano. Os campi de Bom Jesus, Floriano, Parnaíba e Picos passaram por obras que incluem desde manutenção até ampliação e construção de novos prédios. Em Parnaíba, por exemplo, os estudantes passam a contar com um Restaurante Universitário (RU) a partir do final de 2009. Em Teresina, depois da construção da Unidade III do RU, a primeira unidade do restaurante está sendo reformada, ganhando uma cozinha industrial.
Cursos como Moda, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica, abertos desde o último vestibular, vão ganhar centros próprios. “Atualmente é possível locá-los nos atuais centros, mas, com a entrada de mais alunos nos próximos vestibulares, será necessário que eles tenham um espaço maior”, afirmou o professor Francisco Monteiro, Prefeito da Cidade Universitária.
O departamento de Odontologia, campus Petrônio Portela, também ocupa posição de destaque entre as obras deste ano. Além dos equipamentos de última geração que foram adquiridos, haverá a reparação e adaptação da estrutura física.
Devido ao grande investimento em seus campi, a Universidade Federal do Piauí ocupa lugar de destaque nacionalmente. Nos próximos meses, uma equipe da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) deverá vir à UFPI para se espelhar no projeto de expansão para o interior.
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