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Saúde

Unidades de saúde de Teresina abrem sábado para exames de hanseníase

Os casos de hanseníase e os seus contatos serão examinados inicialmente em seis unidades de saúde da cidade.

Para fortalecer o trabalho de combate à hanseníase por parte da Estratégia Saúde da Família (ESF), a Fundação Municipal de Saúde (FMS) da Prefeitura de Teresina realiza neste sábado, 22, a terceira etapa da pesquisa operacional que ressalta os fatores determinantes para a baixa cobertura e qualidade de avaliação de contatos da doença. Os casos de hanseníase e os seus contatos serão examinados inicialmente em seis unidades de saúde da cidade.

No sábado estarão abertas as unidades de saúde Adelino Matos, no Mocambinho, Mafrense, Hospital Mariano Castelo Branco, no bairro Santa Maria da Codipi, e o Centro de Saúde Anita Ferraz, no bairro Pedra Mole. Na ocasião, os portadores de hanseníase serão entrevistados e examinados, bem como as pessoas que tiveram ou têm contato direto com o paciente, principalmente integrantes da família do doente.

A gerente de Atenção Básica da FMS, Adriana Valadares, informa que a pesquisa faz parte de um projeto de intervenção, elaborado no fim de 2008, por enfermeiras da rede de saúde do município, de curso de aperfeiçoamento em gestão da atenção primária à saúde, que priorizou o problema de baixa cobertura do exame de contatos de hanseníase em Teresina.

Mapatopi - “Esse projeto recebeu o apoio do Ministério da Saúde, e a nossa equipe foi convidada a participar de pesquisa operacional que seria desenvolvida no Piauí pela Universidade Federal do Ceará, através de um projeto que envolve os Estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, o que ficou conhecido como Mapatopi”, ressalta Adriana Valadares. “A pesquisa operacional trabalha com problemas reais do serviço, tendo como foco a tomada de decisões adequadas para a resolução de problemas.”

Segundo a gerente, a coleta de pesquisa teve início na Coordenadoria Regional de Saúde Centro Norte, em abril deste ano, com o perfil dos profissionais de saúde que atuam na ESF e a caracterização do processo de trabalho do programa para a abordagem de contatos de hanseníase. “O calendário de coleta prosseguirá na Regional de Saúde Sul e se encerrará com a Regional de Saúde Leste Sudeste, em julho deste ano”, adianta Adriana Valadares.

Educativo - A gerente de Atenção Básica da FMS explica que a atividade de exames e entrevistas com os portadores de hanseníase já devidamente convidados para este sábado pelas equipes da ESF tem caráter educativo. “Além dessa avaliação, que será realizada nos turnos manhã e tarde, vamos divulgar aos familiares e comunidade em geral os sinais e sintomas da doença, bem como o seu tratamento”, destaca a gerente.

Adriana ainda realça a importância do comparecimento de todas as pessoas convidadas para a avaliação nas seis unidades definidas, pois vão contribuir, com suas informações, para a melhoria do serviço e o controle da doença. “Será a oportunidade para o convidado ser avaliado, se ainda não o foi, ou para reavaliação.“

De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase tem cura e o seu tratamento é gratuito. Quem observar mancha dormente ou áreas com dor ou sensação de choque, fisgadas, diminuição dos pelos e do suor pode estar com a doença e, nesse caso, deve procurar o serviço de saúde para ser examinado. O tratamento dura de seis meses a um ano, com acompanhamento mensal na unidade de saúde.

Todas as pessoas que moram com outras que têm hanseníase precisam ser examinadas, pois correm o risco de adoecer, uma vez que a doença é transmitida por vias respiratórias dos doentes que ainda não iniciaram o tratamento.

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