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Economia e Negócios

Vendas de Natal em shoppings do Brasil crescem 5,5% em 2018

Levantamento da Alshop com 400 empresas reúne 30 mil pontos de venda no País; descontada a inflação, porém, a alta foi de 1,5%, menor do que a observada em 2017.

As vendas de Natal em shoppings centers pelo País cresceram 5,5% este ano – dentro da expectativa do mercado, que ia de 4% a 6%. Os dados são de um levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) feito com 400 empresas em 30 mil pontos de venda pelo País.

Os segmentos mais procurados nas compras de Natal foram moda feminina (55%), calçados (32%) e perfumes e cosméticos (31%).

Na lanterna ficaram os eletrônicos e eletrodomésticos, com 6%. Já os celulares, que costumam ter uma participação maior, abocanharam apenas 12% das vendas.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Vendas no Black FridayVendas

Descontada a inflação, porém, o crescimento foi menor do que o observado no ano passado. Em termos de faturamento real, a alta foi de 1,5%. Já em 2017, o crescimento nominal foi de 5%; mas, como a inflação foi menor, a alta real nas vendas foi de 2%.

Mesmo crescendo menos em termos reais, a Alshop avalia que o desempenho foi bom diante dos percalços do ano que prejudicaram as vendas, como greve dos caminhoneiros e as eleições. Assim, diz a associação, o Natal "salvou o ano". No total, as vendas de shoppins em 2018 cresceram 6%.

Há atualmente no País 754 shoppings em funcionamento. Neste ano, foram fechados 19 shoppings, a maioria rotativos – o que reflete o enfraquecimento das vendas ao longo do ano. Além disso, a construção de seis deles foi adiada. Há hoje 28 shoppings em construção no País, que deverão ser aberto nos próximos dois anos.

Apesar do desempenho ainda morno do Natal e do ano, o varejo está otimista para 2019. Segundo dados preliminares de um consulta feita com 400 empresas, entre as 30 que já respondetam a enquete, há intenção de abertura de 962 lojas no ano que vem, gerando 7.960 empregos diretos. Os resultado finais da pesquisa serão encaminhados ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

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