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Economia e Negócios

Vendas do varejo sobem 0,1% em agosto, aponta IBGE

Resultado na comparação com julho veio abaixo da mediana das expectativas dos analistas do mercado; em relação ao mesmo mês do ano passado, alta foi de 1,3%.

As vendas do comércio varejista subiram 0,1% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 10, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam de uma queda de 0,90% a avanço de 0,80%, mas abaixo da mediana, que indicava alta de 0,30%.

Na comparação com agosto de 2018, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,3% em agosto de 2019. Nesse confronto, as projeções iam de uma elevação de 0,10% a 3,80%, com mediana positiva de 2,10%.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,2% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 1,4%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas ficaram estáveis (0,0%) em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 1,0% a alta de 1,1%, mas abaixo da mediana, que era positiva em 0,60%.

Na comparação com agosto de 2018, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,4% em agosto de 2019. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 0,40% a expansão de 4,90%, com mediana positiva de 2,40%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 3,5% no ano. Em 12 meses, o resultado foi de avanço de 3,7%.

Revisão de dados

O IBGErevisou o resultado das vendas no varejo em julho ante junho, de alta de 1,0% para avanço de 0,5%. O resultado de maio ante abril também foi revisto, de alta de 0,1% para estabilidade (0,0%).

Segundo Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, a forte revisão foi provocada pela metodologia de ajuste sazonal, e não pela entrada de novos dados de informantes em atraso.

“Não teve nenhuma entrada de dado primário (de informantes da pesquisa), portanto, foi uma revisão do modelo de ajuste sazonal. Com a entrada da informação do mês de agosto, ele (o modelo) reinterpreta julho”, justificou Isabella.

A taxa de vendas do varejo ampliado em julho ante junho foi revista de alta de 0,7% para 0,6%. O resultado de junho ante maio saiu de 0,2% para 0,1%, enquanto a taxa de maio ante abril passou de 0,6% para 0,5%.

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