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Gilbués - Piauí

Vereador Morvan é acusado de usurpação de patrimônio público

O denunciante enviou um requerimento à Câmara Municipal solicitando a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a denúncia.

O vereador de Gilbués, Morvan Figueiredo Aguiar, foi denunciado ao Ministério Público do Estado do Piauí, à Câmara Municipal e ao Poder Executivo acusado de usurpação de patrimônio Público. A denúncia foi apresentada pelo morador da cidade, Wolmer Henrique.

De acordo com a denúncia, o vereador possui um documento de um imóvel rural que segundo ele faz divisa com o município de Gilbués. No entanto, o denunciante afirma que o vereador vem utilizando desse documento e do seu poder de autoridade política para alterar as divisas do município e adentrar ilegalmente na área urbana da cidade e como isso comercializar ilegalmente vários terrenos e lotes urbanos.

“Para tentar enganar a população e os órgãos competentes o referido político elaborou um contrato de doação de um terreno que já pertencia ao município, esse terreno consta um prédio onde hoje funciona a Universidade Aberta do Piauí (UAPI)”, diz trecho da denúncia.

Segundo Wolmer, o prédio foi construído em 1992 pelo prefeito Amilton Figueiredo, popularmente conhecido como “Besouso”, em um terreno do município e que em nenhum momento a Certidão de Registro de Imóvel do prédio menciona como confrontante o vereador.

“Com essa possível usurpação do patrimônio Público, a cidade de Gilbués vem deixando de possuir um enorme espaço físico para se desenvolver organizadamente, como também deixará de construir em locais apropriados inúmeros móveis públicos essenciais à população como novas escolas, creches, praças públicas, hospitais, posto de saúde e etc”, afirmou o denunciante.

Outro aspecto negativo apontado pelo morador é que a área ocupada pelo vereador poderia ser destinada a programas sociais habitacionais para pessoas de baixa renda que necessitam de um lote de terra para uma moradia digna.

Requerimento

Wolmer enviou um requerimento à Câmara Municipal solicitando a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a denúncia e pedindo que a mesma seja lida na próxima sessão da Casa Legislativa, que será realizada n segunda-feira (11).

Outro lado

O vereador Morvan não foi localizado pelo GP1.

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