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Teresina - Piauí

Vigilância Sanitária determina recolhimento de Redufite no Piauí

A medida foi tomada após a morte de uma jovem de 23 anos em Oeiras no último domingo (04).

A Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) determinou a apreensão e inutilização dos produtos “Redufite” ou “Redufite Gold”, e solicitou que as Vigilâncias Sanitárias Municipais verificassem a existência ou não da distribuição e comercialização irregular desses produtos em suas localidades.

A diretora da Divisa, Tatiana Chaves, informou que em Teresina, até o momento, não foi encontrado nenhum produto da marca referente, embora, após buscas realizadas pela equipe técnica da Divisa, foram identificadas publicidade e divulgação em estabelecimentos da capital por meio eletrônico. “Nós fizemos ainda inspeções em algumas clínicas de estética e outros estabelecimentos, mas não foi encontrada a comercialização do produto. Nós estamos também acompanhando as ações que estão sendo realizadas pelas Visas municipais no interior”, relatou a diretora.

  • Foto: DivulgaçãoRedufiteRedufite

Ainda de acordo com a diretora, o consumidor precisa ficar atento às informações contidas no rótulo dos produtos. “Além disso, nós orientamos que em caso de dúvidas sobre um determinado produto ou medicamento, que a população faça busca frequente nos sites da Anvisa e da Vigilância Sanitária. Lá, são publicados diariamente os produtos irregulares, como medicamentos e cosméticos, através de Resoluções Especificas para cada produto”.

A Anvisa é responsável pelo registro de medicamentos em todo o território brasileiro. Contudo, qualquer produto que possuir alegações terapêuticas, independentemente da sua natureza (vegetal, animal, mineral ou sintética), deve ser considerado medicamento e precisa de registro para ser considerado seguro e poder ser fabricado e comercializado.

Morte de jovem no Piauí

No último domingo (04) uma jovem de 23 anos identificada como Luana Raquel Eufrásio morreu após um ataque cardíaco em Oeiras sob suspeita de fazer uso do produto, que é utilizado como emagrecedor.

  • Foto: Facebook/Luana RaquelLuana Raquel Eufrásio Luana Raquel Eufrásio

“Assim que tomamos conhecimento desse caso, nós enviamos um oficio circular para os municípios para que essa investigação fosse realizada, bem como a Anvisa, Polícia Civil e aos Conselhos de Classe”, destacou a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.

Proibição pela Anvisa

Em agosto deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Resolução Especifica Nº: 02258/2018, proibindo a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização, apreensão e inutilização em todo o território nacional das unidades do produto. A medida foi tomada após a comprovação da comercialização do medicamento sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa em sítios eletrônicos. “É importante ressaltar para a população, que os produtos sem o registro da Anvisa não oferecem segurança e nem garantem a eficácia que é exigida para produtos sob segurança sanitária. Sendo assim, esses produtos representam um alto risco de danos e ameaça a saúde da população”, alertou Tatiana Chaves.

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