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Wellington Dias afirma que não concederá reajuste a professores

"Enquanto estivermos no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, não é possível [o reajuste] até por conta do impedimento legal”, explicou o governador do Piauí.

O governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta segunda-feira (18) que não cogita dar um reajuste salarial aos professores devido a situação financeira do Estado. Ele ainda destacou que o governo já paga além do piso nacional estabelecido.

Os professores estão reivindicando que o governador conceda o reajuste salarial neste ano. Wellington Dias explicou que no momento não existe essa possibilidade. “Em relação ao reajuste há um impedimento devido a própria Lei de Responsabilidade Fiscal, mas eu quero que a gente possa acompanhar os resultados das medidas. Enquanto estivermos no limite da LRF, não é possível [o reajuste] até por conta do impedimento legal”, explicou.

  • Foto: Hélio Alef/GP1Governador Wellington Dias discursaGovernador Wellington Dias discursa

Questionado sobre as reivindicações da categoria, Wellington Dias explicou que já paga um bom valor. “Sobre o piso, o Piauí já paga bem além. O piso da educação é um valor para professores da antiga escola normal, que é algo em torno de R$ 2.600 ou R$ 2.700 e o Piauí já paga R$ 3.600, aproximadamente, então não se trata disso, se trata de valorização do professor”, afirmou.

Ele disse que a sua gestão tem buscado valorizar a categoria, mas que devido a situação do estado, não é possível conceder o reajuste salarial, já que isso afetaria outros setores.

“Esse reajuste diz respeito ao piso, isto é para aqueles estados ou municípios que não pagam o piso, que são obrigados agora a dar o reajuste do piso. O que o Piauí fez nos últimos anos não foi dar o reajuste do piso, foi valorização do magistério porque nós já pagamos cerca de R$ 1.000 acima do piso, enquanto os outros estados brasileiros pagam no nível inicial para professor algo em torno de R$ 2.600, o Piauí já paga R$ 3.600. O que eu estou analisando é a situação para dar equilíbrio. Eu não quero ter problema, por exemplo, com o transporte escolar”, explicou.

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