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Política

Wellington Dias cumpre agenda no DF em busca de recursos

Na agenda de compromissos de hoje, o governador explicou que o objetivo é buscar recursos para o Piauí.

O governador Wellington Dias (PT) viaja nessa terça-feira (5) para Brasília e amanhã participa do Fórum dos Governadores do Nordeste, onde a Reforma da Previdência deverá ser discutida, já que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pretende colocar ela em votação ainda nesse semestre.

Na agenda de compromissos de hoje, o governador explicou que o objetivo é buscar recursos para o Piauí. “Hoje tenho uma agenda no Tribunal Regional Federal, onde vamos estar tratando de uma ação que defende o interesse do Piauí em relação ao Fundef, devido essa diferença que foi paga para o estado. Amanhã vamos ter uma agenda com o Fórum dos Governadores, sobre essa pauta da Previdência e vamos estar tendo uma agenda como o Ministério da Fazenda, onde estamos tratando alguns assuntos para o Piauí”, explicou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

Questionado sobre as mudanças que devem ser apresentadas na Reforma da Previdência, o governador disse que em relação a aposentadoria, é necessário que ocorra um balanço entre a idade e o tempo de serviço prestado.

“Primeiro eu entendo que é preciso, pensando especialmente em aposentados e pensionistas, que a gente tenha medidas de proteção. O que eu defendo é que a gente tenha muito cuidado para assegurar direitos adquiridos, para que não possamos colocar nas costas dos mais pobres a conta do déficit da Previdência. Há uma alternativa, que foi experimentada no governo da Dilma, onde foram aprovadas medidas onde a regra do somatório de idade por tempo e serviço se tornou mais justo. Normalmente as pessoas mais pobres começam a trabalhar mais cedo, então quem é da classe média alta, normalmente começa a trabalhar mais tarde e ele têm até uma expectativa de vida mais alta. Então essa fórmula deve ser analisada, com mais justiça social”, disse o governador.

Wellington Dias afirmou que o principal desafio do governo é o déficit previdenciário. “São muitos os problemas, no campo da União, o principal problema é a dívida que consome cerca de R$ 500 bilhões por ano e no caso da Previdência é algo em torno de R$ 200 bilhões, então são duas contas grandes. Se forem dadas soluções a esses problemas, vamos ter espaço para mais investimentos que é o que o país precisa, assim ampliamos serviços, geramos emprego, significa mais renda, condições de mais consumo”, destacou.

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