Fechar
GP1

Eleições 2018

Wellington Dias justifica atraso de obras do Rodoanel de Teresina

O petista ainda citou que a oposição faz “torcida” para que o governo não consiga cumprir com seus compromissos.

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta segunda-feira (13), o governador e candidato à reeleição Wellington Dias (PT) falou sobre as obras do Governo do Estado que seguem paralisadas. O petista ainda citou que a oposição faz “torcida” para que o governo não consiga cumprir com seus compromissos.

Quando questionado sobre as obras do Rodoanel de Teresina, que foram retomadas no fim de junho após a liberação de um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, o governador afirmou que a empresa contratada “quebrou”. Em 2014, durante eleição, Wellington prometeu entregar a obra até o ano de 2016.

“Nós temos situações que dependem do estado, outras situações dependem das empresas. Essas obras nós temos os recursos, mas você pode ver foi concluído o viaduto da Miguel Rosa. É ou não é uma realidade? A ponte do meio, é ou não é uma realidade. O alargamento da outra via da ponte Wall Ferraz, calçamento do Parque Piauí”, afirmou Wellington.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Governador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

“No caso do Rodoanel a empresa quebrou, fazer o que? Foi retomada e eu espero concluir nos próximos dias, em setembro não vou poder participar, mas vai ser entregue”, prometeu o governador.

Wellington ainda falou sobre as obras de duplicação de BRs e do Centro de Convenções de Teresina. “A [obra] das BRs, para você ter uma ideia, é parte dessas que não pode mais liberar o recurso. Estamos trabalhando com o BNDES porque tem o dinheiro para poder fazer a conclusão. Nós temos obras que estão paralisadas com o dinheiro na conta. O Centro de Convenções está lá retomado, infelizmente houve uma demora por conta da judicialização dos recursos, a oposição, como todo mundo viu aqui, mas foi liberado, a obra retomou e eu espero entregar até o fim do ano”, afirmou.

Estado quebrado

A oposição trabalha atualmente com a ideia de que o Governo do Estado do Piauí está “quebrado”. Questionado sobre a gravidade do problema, Wellington disse se tratar de uma “torcida” para que o governo não consiga cumprir seus compromissos.

“O que eu vejo é uma verdadeira torcida e mais que uma torcida. Infelizmente é um trabalho, é como se quisesse que o estado atrasasse salários, que o estado não tivesse dinheiro. Já fui da oposição, agora confesso, não consigo entender como a pessoa ganha as eleições com o voto do povo e trabalha contra o interesse maior do povo do Piauí”, disse.

Segurança

Na entrevista, Wellington assumiu que segurança é “realmente um problema” e falou sobre o retorno de policiais inativos que seguem com boa preparação física. Além disso o governador vê a necessidade de contratar mais dois mil policiais.

“De um lado, policiais que foram para a inatividade bem preparados, pessoas que foram para academia e muitos jovens de 50 e poucos anos. Essas pessoas, por uma lei aprovada na Assembleia, uma inovação para o Piauí a gente pode trazer de volta à atividade. Então é uma novidade, são mais ou menos 700 que a gente puxou. Mais menos 1200 novos contratados, ainda assim nós vamos precisar de aproximadamente de mais 2 mil policiais entre civis, militares, agentes penitenciários e bombeiros”, disse.

“Por que eu não chamei? Faltou dinheiro. Não seria irresponsável de fazer um chamamento que depois o estado não aguentasse para pagar. É um compromisso seguir nessa mesma toada”, concluiu.

Professores

Um telespectador perguntou ao governador porque o estado não paga o piso nacional dos professores, mas Wellington se defendeu afirmando que o governo do Piauí já paga “cerca de 15% acima do piso nacional”. O governador aproveitou a oportunidade para esclarecer o imbróglio acerca do reajuste dos professores da rede estadual.

“Eu fiz um acordo com os servidores, pelo acordo era para a gente pagar 6,81%, mandei a lei para a Assembleia e a Assembleia por conta da montagem das comissões técnicas, não conseguiu votar até 7 de abril e o que diz a lei? Que após essa data não pode ter reajuste acima da inflação”, explicou.

“Qual foi uma notícia boa? O próprio estado junto com o SINTE, fizemos representação junto ao TJ e o desembargador Joaquim Santana agora autorizou. Gora com a autorização judicial, eu autorizei a implementar na olha de agosto os 6,81% para aposentados e pensionistas e vamos pagar, só pedi um ajuste técnico lá na data, porque tem que fazer todo um cálculo, e vamos pagar também como está na decisão o retroativo a maio, junho e julho”, concluiu.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.