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Teresina - Piauí

Wellington Dias repudia interferências em atos nas universidades

A carreata contou com a presença de diversos políticos como Marcelo Castro, Merlong Solano, Deolindo Moura e Júlio Arcoverde.

Lucas Dias/GP1 1 / 11 Carreata em apoio ao Haddad Carreata em apoio ao Haddad
Lucas Dias/GP1 2 / 11 Bandeiraço na concentração da carreata da virada Bandeiraço na concentração da carreata da virada
Lucas Dias/GP1 3 / 11 Bandeiras do PT Bandeiras do PT
Lucas Dias/GP1 4 / 11 Carreata da virada no bairro Saci Carreata da virada no bairro Saci
Lucas Dias/GP1 5 / 11 Eleitora do Haddad Eleitora do Haddad
Lucas Dias/GP1 6 / 11 Eleitor do Haddad durante concentração Eleitor do Haddad durante concentração
Lucas Dias/GP1 7 / 11 Eleitor do Haddad com praguinhas pelo corpo Eleitor do Haddad com praguinhas pelo corpo
Lucas Dias/GP1 8 / 11 Governador Wellington Dias Governador Wellington Dias
Lucas Dias/GP1 9 / 11 Marcelo Castro Marcelo Castro
Lucas Dias/GP1 10 / 11 Viviane Moura Viviane Moura
Lucas Dias/GP1 11 / 11 Merlong Solano Merlong Solano

O governador Wellington Dias (PT-PI) participou, na tarde deste sábado (27), de uma carreata para o pedido de voto ao candidato à Presidência da República, Fernando Haddad. Wellington se mostrou contra as interferências que ocorreram nos atos políticos realizados em universidades públicas do país durante a campanha eleitoral.

As interferências ocorreram após decisões judiciais terem sido tomadas para coibirem supostas propagandas eleitorais irregulares em instituições de ensino pelo Brasil. Na última terça-feira (23), uma faixa contra o fascismo pendurada no campus de Niterói da Universidade Federal Fluminense (UFF) foi retirada por agentes da Polícia Federal, a pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). A ação gerou uma manifestação dos estudantes na quarta-feira (24). Outras ações foram realizadas em diversas outras instituições de ensino, como por exemplo na Universidade Federal de Grandes Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, onde foi impedida a realização de uma palestra sobre fascismo.

Wellington Dias disse que a campanha de Haddad está sendo comandada pelo próprio povo, que tem se manifestados contra os atos violentos que estão ocorrendo nesta eleição. “A campanha não está sob o controle da coordenação. É a própria população assumiu isso, temos esses atos violentos nas universidades, as próprias declarações do candidato e tudo isso fez com que as pessoas despertarem para a importância da democracia, de se trabalhar contra a intolerância e o ódio, ou seja, acho que as pessoas compreenderam mais, e estão participando mais. Acho que temos todas as condições de votar e, nesse caso, não é só por um partido, mas sim votar pelo Brasil, pela democracia”, completou.

Ele ainda destacou que "a virada começou, acho que especialmente nas duas últimas semanas onde tivemos uma forte queda do candidato Bolsonaro e uma forte subida de Haddad. Hoje na Tracking BTG, que é uma pesquisa interna que é feita diariamente, ela concluiu hoje um empate literal, de 51% por 49%, e se a gente olha as pesquisas divulgadas nessa semana, todas elas colocam uma forte tendência de queda do Bolsonaro e de crescimento do Haddad".

A carreata passou por seis bairros da zona sul: Saci, Parque Piauí, Lourival Parente, Morada Nova, Redenção e Três Andares. Os apoiadores de Haddad percorreram 07 km.

Marcelo Castro acredita na virada

Outros políticos participaram da carreata como o senador eleito Marcelo Castro (MDB-PI). Ele ressaltou que a virada de Fernando Haddad é possível, assim como a dele em cima dos outros candidatos favoritos. “Estamos na luta para fazer a virada do Haddad, assim como houve a virada do Marcelo Castro. Porque eu estava oito pontos atrás nas pesquisas e terminei com oito pontos na frente. Então nós estamos com uma expectativa muito grande, porque o Haddad está crescendo nas pesquisas e o Bolsonaro está caindo”, destacou.

Merlong Solano fala sobre as ‘fake news’

Em entrevista ao GP1, o ex-secretário de governo Merlong Solano alegou que a queda do candidato Jair Bolsonaro se deu por conta das ‘mentiras’ que foram espalhadas pelas redes sociais. “A campanha do segundo turno permitiu uma mais fácil comparação entre os dois candidatos. E aí, muita gente que se deixou envolver por aquela ordem de mentiras que foi divulgada de maneira profissional pelo Whatsapp começou a dar uma parada. ‘Êpa, pera aí. Esse negócio está muito arriscado’, e aí foi observar os dois candidatos. Aí nós temos vários indicadores que demonstram uma mudança de postura. Primeiro que o candidato ‘da bala’ vem diariamente falando que as urnas eletrônicas podem ser fraudadas. Já é uma aparente desculpa de alguém que está querendo se precaver devido a uma possibilidade de derrota. Em segundo lugar, havendo uma virada em grandes metrópoles. Em terceiro, as pesquisas demonstram uma queda na rejeição do Haddad e uma subida na rejeição do Bolsonaro”, concluiu.

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