O Ministério Público do Piauí, por meio do promotor de Justiça Marcelo de Jesus Monteiro, apresentou denúncia, no dia 31 de outubro, contra 26 membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que atuavam na zona sudeste de Teresina. Eles foram denunciados pelos crimes de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.

Foram denunciados por integrar organização criminosa os seguintes faccionados: Mateus Araújo de Sousa, Pablo da Silva Santiago, Rondinele dos Santos Silva, Luiz de Souza Lima Filho, Ivan Diego Silva, Ítalo Moreira da Silva, Rauwanderson Gaudencio de Araújo, Thomas Antony Pereira da Silva, Luciano Silva de Oliveira, Iago do Nascimento Oliveira, Thalysson Soares Lima, João Vitor Araújo de Quadro, João Lucas de Araújo Silva, Rhyan Pablo Brito da Silva, Kassio Alves Bezerra, Anderson Cartegiane Pereira de Sousa, Jailson Aguiar da Silva, Pedro Gustavo Pereira, Warley Igor Alves da Costa, Naiara Costa Alves, Paulo Vitor dos Santos Sousa, Givanildo Collect Cunha Araújo Filho, Francisco Fernando Silva dos Santos, Raynara Beatriz Nunes da Cunha, João Victor Rodrigues de Paiva Barros e Samuel Victor de Jesus Rocha.

Com a denúncia formulada e encaminhada ao Tribunal de Justiça do Piauí, o judiciário ainda vai decidir pelo recebimento da ação penal. Caso a Justiça receba a denúncia, os acusados se tornam réus.

Investigação da Polícia Civil

A investigação contra os investigados foi conduzida pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), que chegou nos 26 nomes, todos eles presos na Operação Laje III, deflagrada no dia 11 de agosto. As diligências foram iniciadas após o departamento apreender, em junho deste ano, o celular de um suspeito de integrar a facção. No aparelho, os investigadores identificaram um grupo de WhatsApp intitulado “Conexão A.D.R. tudo 3”, em alusão aos integrantes do PCC que residem no bairro Auto da Ressurreição, zona sudeste de Teresina.

Diante de tais informações, a polícia representou por medidas cautelares de prisão temporária e busca e apreensão nos endereços dos suspeitos membros do referido grupo de WhatsApp. Tal medida foi deferida pela Justiça e no dia 11 de agosto o DRACO deflagrou a Operação Laje III, efetuando a prisão dos suspeitos e apreendendo seus respectivos celulares.

Os integrantes do PCC foram indiciados pela Polícia Civil do dia 26 de outubro.