O presidente do Diretório Regional do MDB no Piauí, senador Marcelo Castro, demonstrou insatisfação com a possibilidade de o partido sair divido nas eleições majoritárias de Teresina. De acordo com ele, embora a legenda não tenha um perfil de punir os que divergem das orientações partidárias, não é salutar que a bancada de deputados estaduais, neste caso específico da Capital, decida de maneira individual o caminho a seguir em 2024.

A declaração do senador ocorreu depois da reunião da cúpula da sigla, que ratificou a tese de que não será protelada para o próximo ano, a decisão da legenda no pleito de Teresina. Tendo em vista que, está mantida a pré-candidatura do médico Paulo Márcio, mesmo diante da defensa da maioria dos deputados pela indicação do vice do pré-candidato a prefeito do PT, deputado estadual Fábio Novo.

Foto: Lucas Dias/GP1
Marcelo Castro

"O partido é uma parte da sociedade, que pensa e age de uma maneira uniforme. E claro que o MDB não é um partido punitivo porque tem um, ou tem dois, ou alguém que discorda da posição do partido, o MDB sempre foi tolerante. mas isso não quer dizer que cada um tome sua decisão do jeito que quiser não. O ideal é que o partido marche unido, qualquer decisão que ele venha adotar", declarou o senador.

Entenda

A cúpula do MDB se reuniu nesta segunda-feira (11) e decidiu que o futuro do partido será definido ainda em dezembro. Conforme o senador, a decisão é complexa e precisa ouvir todas as instâncias para não ocorrer erro na estratégia adotada.