A vítima é natural de Pedreiras, no Maranhão, e na noite anterior ao crime estava com um grupo de amigas, entre elas Maria Eduarda, Carlene e Isabella Arruda, em um restaurante da zona leste de Teresina. No mesmo estabelecimento, em uma mesa próxima estava sentado o ex-namorado de Isabella, que é o acusado das agressões. Segundo Isabella Arruda, Luís Neto começou a xingar e ameaçar o grupo de amigas, que resolveram sair do estabelecimento.
"A gente estava em um bar, e ele começou a xingar a gente. Só chamou de rapariga, puta, falando que era para as minhas amigas saírem de perto de mim e ameaçou matar elas. Eu fui embora com a Maria Eduarda e ele me ligou pedindo para conversar comigo. A Maria Eduarda não queria me deixar sozinha e foi comigo. Aqui dentro de casa ele agrediu a Maria Eduarda e foi a hora que ela foi embora", relatou Isabella Arruda, a ex-namorada do empresário.
Encontro na porta do prédio
Momentos depois, Pamela e Carlene tomaram conhecimento de que o acusado e seu primo estavam no condomínio de sua amiga, e foram até o local. Ao chegarem lá, foram proibidas de entrar no prédio pelo empresário, que ao sair, levava consigo a cachorra de Isabella, ameaçando matar o animal. A partir daí iniciou uma discussão entre Carlene, Pamela e Luís José de Moura Neto. Carlene é a que aparece correndo no vídeo, e armada com um canivete, conseguiu tomar a cachorra do empresário para devolver para Isabela.
No momento em que Pamela fica sozinha com Luís Neto, ele a agrediu com um soco que fez Pamela desmaiar. Segundo a vítima, o empresário estava armado, e se não fosse a ação dos vizinhos, ele teria matado ela. "A Carlene que salvou todas nós, ela que saiu correndo no vídeo. Ela tinha achado um canivete para tomar a cachorra dele. Ele estava armado também, só não usou a arma porque todos estavam gritando no condomínio. O primo dele ligou para Isa falando que eu tive sorte, porque se fosse ele teria atirado em mim. Nós estamos com medo desse povo", lamentou Pamela.
O caso foi denunciado na Central de Flagrantes de Teresina e o suspeito do crime não foi preso ainda. A Polícia Civil do Piauí está responsável pelas investigações.