A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí deflagrou nesta terça-feira (09) a Operação Laje em conjunto com o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e a Polícia Militar do Piauí, com o objetivo de cumprir ordens judiciais contra criminosos que se autointitulam membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) na região do bairro Alto da Ressurreição, zona sudeste de Teresina.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, a ação desta terça visa desarticular um grupo de criminosos, que estavam se organizando na região do bairro Alto da Ressurreição.

Durante as primeiras diligências, os policiais localizaram drogas e materiais supostamente roubados, que foram apreendidos em residências e estão sendo encaminhados para a sede do departamento. Oito pessoas foram presas.

Em entrevista ao GP1, Charles Pessoa explicou a relação entre o nome da operação e o local onde foi deflagrada. "É laje em razão do local onde foi deflagrada a operação, um prédio inacabado. No decorrer das nossas investigações constatamos que aquele espaço estava sendo usado por uma célula de uma organização criminosa, tanto para se esconderem e tentarem fugir da polícia como também para atuarem no tráfico de entorpecentes", pontuou.

"A operação foi coordenada pelo DRACO, mas contou com o apoio de outras unidades policiais. É interessante ressaltar também a participação do Poder Judiciário e do Ministério Público que analisaram as representações dessas cautelares de forma extremamente célere", enfatizou o delegado Charles Pessoa.

Ainda segundo o delegado, outras 10 pessoas foram conduzidas para o DRACO, que vai analisar a participação delas no crime. "Fizemos apreensões de arma de fogo, drogas, anotações que fazem referência a facção criminosa, dinheiro, além da autuação em flagrante delito de várias pessoas e a condução de 10 pessoas. Agora vamos analisar e fazer a triagem para saber quem será autuado ou não", explanou.

"Essa foi uma operação extremamente exitosa porque além de a gente retirar essas pessoas do nosso convívio social, a operação serve também como um impacto educativo de demonstrar que não há espaço, local no Piauí onde as forças policiais não consigam transitar tranquilamente", concluiu Charles Pessoa.