A ação foi idealizada pelos pescadores ribeirinhos e colocada em prática pelo grupo "Desafio Entre Rios".
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Grupo de pescadores do Poti Velho se preparando para fazer coleta de lixo nas margens do rio Poti.
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Grupo começou embaixo da ponte estaiada.
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Rio Poti, na margem da região da ponte estaiada.
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Pescadores indo fazer a coleta nas margens mais adiante
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Pescadores realizando a coleta do lixo
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A coleta durou quase 3 horas
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Pescadores e voluntários realizando a coleta
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Canoas prontas para sair
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Grupo já chegando perto do Parque Ambiental Encontro dos Rios
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Saco de 200 litros cheio com o lixo que foi coletado
Indignados com a situação do Rio Poti, pescadores do bairro Poti Velho realizaram uma limpeza nas margens do rio, na manhã deste sábado (17). A ação começou embaixo da Ponte Estaiada e foi até o Parque Ambiental Encontro dos Rios.
A ação foi idealizada pelo pescador José Francisco Silva, 43 anos, que mora no bairro Poti Velho, e é tido como um líder entre os pescadores daquela região. Ele é pescador há 19 anos e está insatisfeito com a situação dos rios. Para realizar a ação de limpeza, ele pediu o auxílio dos projetos "Observando os Rios e “Desafio Teresina Entre Rios”, que colocou o projeto em prática.
Entre os problemas relatados por José Francisco, estão a coceira em parte do corpo após os pescadores saírem da água e a preocupação com a fonte de renda dos trabalhadores do Poti Velho, que vem exclusivamente da pesca. “Normalmente acontece de a gente sentir coceira entre os dedos, depois de entrar na água. Os pescadores que estão aqui hoje, todos vivem apenas da pesca, daí a importância de manter o rio limpo. Então, a gente tem essa preocupação pela limpeza do rio, tanto para a gente, como para outras pessoas. Se o rio estiver limpo, é bom para nós pescadores, para a sociedade, para fazer o turismo. Por isso, a gente está reunindo a nossa vontade de ter o rio limpo para pescar e para a prática do turismo. Essa questão do turismo é algo que a gente também vai poder participar, gerando renda para a gente” ressaltou o pescador ao GP1.
Durante a coleta, foram constatadas várias galerias que jogam esgoto no rio, quando deveriam escoar apenas a água da chuva. Ao final da ação, no Parque Ambiental Encontro dos Rios, os pescadores ressaltaram que a atitude pode parecer irrelevante devido ao grupo ser pequeno e poder coletar pouco, mas que feita com frequência, poderá trazer grandes benefícios.