O adeus ao ex-jogador Israel da Silva Alves, o Índio, contou com a presença de vários amigos e familiares nesta terça-feira (18). O Xerife do Galo e de tantos clubes piauienses foi sepultado no Cemitério Santo Antônio, no bairro Buenos Aires.

Cerca de 100 pessoas estavam ao redor da sepultura, onde o silêncio imperava. De longe, uma senhora observava com os olhos distantes, enquanto Ivaneide, esposa de Índio, segurava a mão do mais novo entre os quatro filhos do casal. Enquanto as vozes se uniam para cantar a ascensão do ídolo no futebol piauiense, Fabinho se despediu do amigo de arquibancada e gramado.

“Foi um grande homem, um grande cidadão. É um cara que fiz amizade desde pequeno, temos a mesma idade, é uma pessoa que sempre foi batalhadora, que sempre quis o melhor. Ele deu o seu melhor aqui no Piauí, aonde ele deixou seu legado. E eu fiz parte com ele, fizemos história no River e fora de campo nos tínhamos uma amizade de família, é alguém que vou levar dentro do meu coração para sempre. É meu irmão, meu parceiro, tanto dentro de campo como fora. O nome dele conquistou isso tudo”, relatou Fabinho ao GP1 Esporte.

Ambos atuaram juntos no River entre 2015 e 2016 nas campanhas do vice-campeonato da Série D e durante a Série C do Campeonato Brasileiro.

É preciso estar atento e forte

Índio, a esposa dona Ivaneide e seus quatro filhos fixaram residência no bairro Risoleta Neves, na zona norte de Teresina, e agora, sem o companheiro que era também arrimo de família, dona Ivaneide procura uma forma de se manter. Sua intenção inicial é deixar o bairro devido ao custo do aluguel.

O River, clube pelo qual seu consagrou tri-campeão, auxiliou a família. Há também uma reunião marcada com a Federação de Futebol do Piauí (FFP), para que a entidade possa se mobilizar e assim, também auxiliar dona Ivaneide, confirmou Robert Brown, presidente da FFP ao GP1 Esporte.