O diretor do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), delegado Charles Pessoa, afirmou nesta quinta-feira (28) que os seis homens presos se passando por funcionários da empresa Oi para furtar cabos de telefonia, são oriundos do Ceará e membros da facção criminosa Comando Vermelho. Os acusados foram capturados no bairro Tabuleta, na zona sul, com aproximadamente 6 toneladas de fios de cobre, avaliados em cerca de R$ 206 mil.

Conforme o delegado, os suspeitos já estavam cometendo o crime de forma reiterada, sendo presos em duas ocasiões diferentes, uma em Teresina e outra em Fortaleza. Além disso, os acusados foram autuados pelos crimes de associação criminosa e furto.

“Esses indivíduos foram conduzidos para o DRACO pela PM, já estavam sendo investigados e foram presos no último dia 8, mas não foi pela nossa equipe. Na última semana, três dos que estão aqui foram presos em Fortaleza pelo mesmo crime e foram liberados na audiência de custódia, então é uma organização criminosa especialista no cometimento desses crimes, inclusive todos são membros do Comando Vermelho”, informou o delegado.

Ainda segundo Charles Pessoa, os suspeitos confessaram que os fios furtados seriam vendidos no Ceará. “Eles estão sendo autuados pelo DRACO pelo crime de associação criminosa e pelo crime de furto, nós iremos representar pelas prisões preventivas. Eles estavam com o caminhão e confessaram que o material seria levado para o Ceará, onde seriam comercializados”, detalhou.

Entenda o caso

Seis pessoas, que se passavam por funcionários da empresa Oi para furtar cabos de telefonia, foram presas em flagrante no final da manhã desta quinta-feira (28) no bairro Tabuleta, zona sul de Teresina. Com eles foram encontradas aproximadamente 6 toneladas de fios de cobre, avaliados em cerca de R$ 206 mil.

O 6º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, afirmou que os policiais foram acionados por populares denunciando que homens estavam realizando corte de cabos de cobre subterrâneos. “Quando a PM foi acionada eles já estavam cortando os cabos de 2 em 2 metros, fazendo a divisão para colocar no caminhão. Foram subtraídos 1.900 metros de cabos e 5.900kg, equivalente a R$ 206 mil”, explicou o sargento Ravi, da Força Tática do 6º BPM.