O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou que a mãe de Antônio Reginele Alcântara Silva, assassinado na noite dessa terça-feira (05), no residencial Dilma Rousseff, zona norte de Teresina, acabou sendo esfaqueada pelos criminosos ao tentar defender o próprio filho.

De acordo com o delegado Robert Lavor, em entrevista ao GP1 nesta quarta-feira (06), os primeiros levantamentos da equipe de investigação já estão sendo realizados com objetivo de identificar a mãe de Antônio Reginele para que, assim, ela possa dar maiores detalhes do crime em que ela também acabou sendo atingida.

“A informação de familiares é que a mãe na mesma hora, no mesmo fato, ela chegou a sofrer uma lesão por arma branca e a equipe agora pela manhã já está em busca dela para saber se ela foi socorrida, se está hospitalizada para a gente ver a gravidade dessa lesão, fazer o exame de corpo de delito e, também, colher as informações delas, que são preciosas para ela, realmente, confirmar que eram três indivíduos, como os vizinhos comentam, e quem eram essas pessoas, que é o mais interessante para que a gente possa fazer a prisão em flagrante ainda hoje”, explicou.

O delegado afirmou ainda que ainda não é possível definir uma linha de investigação para o assassinato de Antônio Reginele Alcântara Silva, mas está apurando suas ações mais recentes na região, tendo em vista que ele era usuário de drogas e tinha contra si um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ter agredido o próprio pai, que é idoso.

“Agora, na investigação de seguimento, os investigadores já estão em campo no sentido de colher imagens de câmeras de segurança e intimar testemunhas no sentido de a gente provar autoria e, se for o caso, fazer prisão em flagrante”, finalizou o delegado Robert Lavor.

Entenda o caso

Pelo menos três criminosos armados invadiram uma residência na noite dessa terça-feira (05) e mataram um homem identificado como Antônio Reginele Alcântara Silva, no residencial Dilma Rousseff, zona norte de Teresina.

Conforme relatos de testemunhas repassados à polícia, um dos acusados chegou ao local anunciando que era um cunhado, conhecido como Ronaldo. Ao abrir a porta da casa, Antônio Reginele foi surpreendido pelos homens, que efetuaram vários disparos de arma de fogo e ainda desferiram mais de 12 golpes de faca contra a vítima.