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Madeiro - Piauí

Assassino confesso revela motivos que o levaram a matar o prefeito Zé Filho

Felipe Seixas é primo do prefeito Zé Filho e foi preso pela Polícia Civil na cidade de Teresina.

Alef Leão/GP1 1 / 5 Felipe Anderson Seixas de Araújo foi preso pelo DHPP Felipe Anderson Seixas de Araújo foi preso pelo DHPP
Alef Leão/GP1 2 / 5 Felipe Seixas, acusado de matar o prefeito de Madeiro, é preso pela Polícia Civil Felipe Seixas, acusado de matar o prefeito de Madeiro, é preso pela Polícia Civil
Alef Leão/GP1 3 / 5 Delegado Bruno Ursulino Delegado Bruno Ursulino
Alef Leão/GP1 4 / 5 Felipe Anderson Seixas de Araújo Felipe Anderson Seixas de Araújo
Alef Leão/GP1 5 / 5 Bruno Ursulino Bruno Ursulino

Em entrevista ao GP1 na manhã desta sexta-feira (03), o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que Felipe Anderson Seixas de Araújo, acusado de matar o prefeito de Madeiro, Zé Filho (Progressistas), confessou o crime e revelou a motivação à polícia. Felipe Seixas foi preso na manhã de hoje, em Teresina.

Segundo o delegado, o acusado disse que a motivação seria uma perseguição que estaria sofrendo do prefeito. “Ele relata que a motivação seria uma perseguição que a vítima faria contra ele e que fez contra o pai dele enquanto o pai dele era vivo, tendo em vista que o pai dele, na gestão anterior, era o responsável pela parte dos transportes, pela parte de gerenciamento da saída dos combustíveis lá na prefeitura e que o prefeito que faleceu chamou o pai dele de ladrão, de desonesto, o que veio a nutrir esse ódio por parte do autor do homicídio contra a vítima”, relatou Bruno Ursulino.

Conforme o delegado, Felipe Seixas também alegou que o prefeito Zé Filho estaria espalhando um boato contra ele, afirmando que Felipe estava vivendo uma relação extraconjugal com a própria madrasta. “Ele relatou que a motivação teria sido perseguição que ele sofria, que desde que o pai dele tinha sido afastado pelo prefeito que ele matou, ele já vinha sentindo esse sentimento de raiva e que posteriormente a isso o prefeito teria inventado a história de que ele teria uma relação extraconjungal com a madrasta e que isso daí alimentou mais ainda o ódio. E que no domingo ele se encontrava ao lado do campo de futebol e quando viu o prefeito estava armado e não se conteve”, explicou o delegado Bruno Ursulino.

Fuga

Felipe Seixas relatou à polícia que após o crime se escondeu em um matagal e depois conseguiu uma carona, que o levou para o interior do Maranhão, mas que depois decidiu retornar para Teresina, onde acabou se entregando. “Essa é uma das partes que até o momento nos chama atenção. Ele alega que não estava em si, alega que no momento após o crime teria atingido um nível de estresse e pelo fato dele dizer que se encontrava embriagado, ele não sabe dizer com muita pontualidade os locais por onde ele passou. Ele narrou que após o crime teria ido para uma região que é conhecida como Chapada dos Pintos, teria ficado um tempo no mato e posteriormente a isso pegou uma carona, onde teria ido ao Maranhão e depois pegou outra carona voltando e veio para Teresina, mas não soube dizer especificamente por onde andou”, frisou o delegado Bruno Ursulino.

Foto: Reprodução/FacebookPrefeito Zé Filho, de Madeiro
Prefeito Zé Filho, de Madeiro

Arrependimento

O delegado Bruno Ursulino que o acusado aparentava estar arrependido e por isso teria decidido de entregar à polícia. “O que a gente percebe nele é que após o fato ser cometido, após ele ter visto toda a repercussão e tudo o que ele vai ter que responder agora, ele vê que foi uma conduta extremamente grave e reprovável”, disse Bruno Ursulino.

Investigações continuam

Bruno Ursulino ressaltou que, apesar da prisão de Felipe Seixas, as investigações vão continuar, com o intuito de esclarecer todas as circunstâncias relacionadas ao crime. “O procedimento agora é a gente estar arrecadando outras informações. Existe uma série de procedimentos, principalmente periciais que estão sendo realizados e conforme esses laudos forem sendo fornecidos para a nossa equipe, vamos analisando com tudo que já existe no bojo do inquérito, para entender melhor todas as circunstâncias que estão aliadas a esse crime”, concluiu o delegado do DHPP.

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