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Teresina - Piauí

Consulado do Sport em Teresina reúne torcedores de 3 gerações

O GP1 Esporte conversou com Éder Lima, da 2ª geração de torcedores do Leão aqui no Piauí.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 11 Camisa retrô do Sport autografada pelos jogadores Camisa retrô do Sport autografada pelos jogadores
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 11 Éder Lima, um dos donos do bar Éder Lima, um dos donos do bar
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 11 Família na concentração antes da partida Família na concentração antes da partida
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 11 Banda animou a concentração Banda animou a concentração
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 11 Carlos Perez, torcedor do Sport Carlos Perez, torcedor do Sport
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 11 Torcedor animado antes do jogo Torcedor animado antes do jogo
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 11 Augustinho Perez, filho de Carlos e torcedor do Leão da Ilha Augustinho Perez, filho de Carlos e torcedor do Leão da Ilha
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 11 Mãe e filha torcedoras do Sport Mãe e filha torcedoras do Sport
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 11 Boneco de Olinda em homenagem ao pai Boneco de Olinda em homenagem ao pai
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 11 Criança torcedora do Sport Criança torcedora do Sport
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 11 Mascote do Sport Mascote do Sport

Seu Eládio Barbosa e dona Lourdes Barbosa vieram de Recife para Teresina com os filhos no fim da década de 80 para trabalhar, mas não se adaptaram à capital piauiense e voltaram para o Pernambuco. Três anos depois, já em 1990, resolveram voltar e abriram um pequeno bar na Avenida Miguel Rosa, centro Norte da cidade.

À época conhecido como Caldinho do Barbosa, seu Eládio, torcedor do Sport Club do Recife, se reunia com os amigos para ter informações sobre o clube do coração. Quem conta essa história ao GP1 Esporte é um dos filhos do casal, Éder Lima, à frente do restaurante Pernambuco, junto aos irmãos.

“Meu pai sempre se reunia com os amigos para assistir aos jogos e a gente também trazia de Recife informações sobre o futebol. Naquela época não havia internet, então alguns amigos do meu pai juntavam os jornais lá de Recife falando sobre esportes e mandava para cá. Então a gente se reunia, a torcida do Sport, do Náutico, do Santa Cruz, passava aqui para se atualizar das notícias do futebol pernambucano. Ele sempre se reunia com os amigos para escutar o jogo no rádio, então o pernambucano, torcedor do Sport queria escutar o jogo, se reunir com os amigos e tomar uma cervejinha, e meu pai ligava o rádio”, contou Éder.

O amor pelo Leão da Ilha do Retiro foi aumentando e passou de seu Eládio e os amigos para os filhos. Com 30 anos de existência e três gerações de torcedores do Sport, o local é reconhecido pelo clube recifense enquanto Consulado do Leão, uma extensão do time mais distante do Marco Zero da Praça Rio Branco.

Reunião em família

Ao som do frevo e de marchinhas de Carnaval, os torcedores do Sport se preparavam para caminhar até o estádio Lindolfo Monteiro. Com bonecos de Olinda em homenagem ao seu Eládio e dona Lourdes e o mascote Leo, a torcida reunida aguardava o momento de acompanhar o clube na partida contra o Altos, pela Copa do Brasil. Pai e filho, Carlos e Augustinho Perez falaram sobre o clube, vice-campeão do torneio em 1989 e campeão em 2008.

“É muito gostoso termos aqui uma família, não é apenas uma reunião para beber e comer. Temos realmente um motivo em comum, que é forte, que é essa nossa torcida pelo Sport, durante três gerações. A gente se congrega aqui nessa ideia de família realmente, temos uma amizade bem mais aprofundada, não é um simples bar, é um consulado”, disse Carlos.

O filho Augustinho, completou sobre o início da torcida para as cores Rubro-Negra.

“Um time desse nível, não tem como não torcer, ainda mais da terra do meu pai. Meu pai é recifense, eu sou de Teresina, ele me mostrou o Sport, eu senti uma paixão assim que não tinha como não torcer por esse time, com uma torcida maravilhosa dessa”, disse Augustinho, torcedor do Sport aos 14 anos.

Festa boa e classificação piauiense

O Sport foi eliminado da 1ª fase da Copa do Nordeste pelo Altos, após o recifense Betinho marcar o gol da partida, aos 18’ do 2ºT. Com a eliminação, essa é a quarta saída precoce do Leão na competição, mesmo com a vantagem do empate. O Jacaré, além de embolsar R$ 750 mil, encara o ABC na próxima fase do torneio. Tanto Leão quanto Jacaré volta a campo no sábado para novos compromissos, dessa vez pela Copa do Nordeste. O Altos recebe o Fortaleza, no Lindolfo Monteiro, às 17h45, já o Sport vai a Salvador e encara o Bahia, na Arena Fonte Nova.

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