A Polícia Civil do Piauí indiciou, nesta sexta-feira (14), o empresário Tarciano Vinícius de Castro Mourão, dono da empresa Extreme Empreendimentos em Limpeza, acusado dos crimes de perturbação do sossego e disparo de arma de fogo em via pública. Ele está preso preventivamente desde o último dia 6.
Tarciano Mourão foi denunciado por um vizinho, que o acusou de efetuar disparos de arma de fogo em via pública e de proferir ameaças. Em um vídeo registrado por câmeras de segurança, é possível ver o empresário quebrando cerâmicas na frente da casa do vizinho, localizada no bairro Morada do Sol, zona leste de Teresina. Tais fatos ocorreram no mês de janeiro.

Outra vizinha, dona de uma escola de reforço para crianças, relatou que Tarciano Mourão jogava pedras e pedações de telha no seu imóvel. Além desses relatos, a polícia já havia recebido denúncia anônima, dando conta de que em dezembro do ano passado o empresário tinha o costume de efetuar disparos de arma de fogo dentro de casa e de causar problemas na vizinhança, chegando, inclusive, a jogar pedras em carros.
Prisão
O empresário foi preso no dia 29 de janeiro em flagrante, quando a polícia apreendeu uma pistola e uma carabina. Ele foi solto após audiência de custódia, entretanto, foi preso preventivamente no dia 6, e se encontra recolhido na Cadeia Pública de Altos.
Denunciado pela mãe
Segundo o relatório do inquérito assinado pela delegada Ana Patrícia Rufino, a mãe de Tarciano Mourão, já falecida, registrou Boletim de Ocorrência contra ele em 2023, denunciando abuso de drogas e perturbação do sossego. A idosa confirmou que o filho efetuava tiros dentro de casa.
Porte ilegal de fuzil
Além do presente indiciamento, Tarciano Mourão foi indiciado em 2023 por porte ilegal de arma de fogo, após a polícia apreender, em seu poder, uma pistola e um fuzil.
Diante de todas as provas apresentadas e em conformidade com os depoimentos de testemunhas, a delegada Ana Patrícia Rufino indiciou Tarciano Mourão pelos crimes de disparo de arma de fogo em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, e por perturbação do sossego.
Em depoimento perante a autoridade policial, o empresário exerceu o direito constitucional de ficaram em silêncio.
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