A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) atingiu nota 19,0 e ficou em terceiro lugar no ranking das piores assembleias legislativas do Brasil. O levantamento é da ONG Transparência Internacional, que atua no combate à corrupção.
As notas, que compõem o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), consideram o uso de cotas parlamentares, viagens oficiais, normas de regulação do lobby, presença de deputados em plenário e salários pagos a servidores e aos próprios deputados.
Os dados obtidos pela ONG apontaram que nenhuma das casas legislativas atingiu resultado “ótimo”. Quatro delas atingiram classificação “bom”; 12 como “regular”; 08 foram classificadas como “ruim” e três obtiveram notas “péssimo”.
A pior nota (14,4) ficou com a Assembleia Legislativa do Acre. As outras duas notas abaixo de 20 pontos foram dos Legislativos do Amapá e do Piauí.
Confira o ranking
Estado | Pontuação | Classificação |
Acre | 14,4 | Péssimo |
Amapá | 18.0 | Péssimo |
Piauí | 19,0 | Péssimo |
Rio de Janeiro | 24,4 | Ruim |
Tocantins | 26,0 | Ruim |
Amazonas | 27,0 | Ruim |
Sergipe | 32,0 | Ruim |
Alagoas | 33,3 | Ruim |
Paraíba | 35,9 | Ruim |
Mato Grosso do Sul | 36,0 | Ruim |
Rio Grande do Norte | 38,2 | Ruim |
Roraima | 41,3 | Regular |
Pará | 41,4 | Regular |
Maranhão | 43,5 | Regular |
Santa Catarina | 44,4 | Regular |
Rondônia | 44,9 | Regular |
Pernambuco | 45,2 | Regular |
Bahia | 46,0 | Regular |
São Paulo | 46,8 | Regular |
Paraná | 47,5 | Regular |
Rio Grande do Sul | 49,1 | Regular |
Mato Grosso | 58,2 | Regular |
Goiás | 59,3 | Regular |
Ceará | 60,8 | Bom |
Minas Gerais | 69,8 | Bom |
Espírito Santo | 71,0 | Bom |
Minas Gerais | 75,0 | Bom |
Para definir o Índice de Transparência e Governança Pública, são considerados 62 indicadores, que incluem mecanismos de participação dos cidadãos nas Assembleias Legislativas.
De todas as assembleias, 7 delas não permitem que a população denuncie casos de corrupção pela internet e nenhuma das casas legislativas possibilitam medidas para proteção de denunciantes.