Professores do Instituto Federal do Piauí (IFPI) integram a lista das Instituição Federais de Ensino (Ife) que irão deflagrar greve a partir da próxima segunda-feira (15). Além do IFPI, docentes de outras 18 instituições de ensino superior, como universidades federais, institutos e centros federais (Cefets) também aderiram à greve no dia 15 de abril.

As principais reivindicações da categoria tratam sobre a recomposição salarial, a reestruturação da carreira e o “revogaço” de medidas que precarizam a educação pública. Segundo a representação sindical, o ato é consequência da “falta de avanço nas tentativas de negociação com o governo sobre as pautas centrais da categoria”.

Foto: Davi Fernandes/GP1
IFPI Central

Antes mesmo do dia 15 de abril, os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS); Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS); da Universidade Federal do Rio Grande (FURG); da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Universidade Federal do Pampa (Unipampa); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA); e Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), já estão em greve.

Universidade Federal do Piauí

Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) decidiram não deflagrar grave no dia 15 de abril. A decisão foi tomada após votação durante assembleia geral da categoria, promovida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi).

Foto: Lucas Dias/GP1
Pórtico da Universidade Federal do Piauí

Ao todo, foram contabilizados 161 votos, sendo 78 a favor e 77 contra. Segundo os sindicalistas, o percentual regimental necessário não foi alcançado, e, por isso, decidiu-se pela não realização do movimento grevista.

Entretanto, a diretoria da associação afirmou que continuará se organizando para dar continuidade ao movimento.

Greve dos servidores

Essa paralisação também é realizada em apoio ao movimento paredista dos técnico-administrativos, que já estão em greve há um mês. Por sua vez, os servidores técnicos-administrativos cobram o reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira, cargos e salários por parte do Governo Federal.