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Acusado de participar da morte do jornalista Donizzetti Adalto recorre ao STJ para não ser julgado

O agravo tramita na Sexta Turma do STJ e tem como relator o Ministro Rogério Schietti. O processo está desde 14 de janeiro de 2014 com vista ao Ministério Público Federal.


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarDonizetti Adauto(Imagem:Reprodução)Donizetti Adauto
Já tramita no Superior Tribunal de Justiça - STJ, desde 18 de dezembro de 2013, o Agravo em Recurso Especial interposto por Francisco Brito de Souza Filho acusado de formação de quadrilha e homicídio qualificado contra o jornalista Donizzeti Adalto, em 1998 (15 anos atrás).

Pronunciado em 16 de fevereiro de 2012 pelo juiz Antônio Reis de Jesus Noleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, e com a sentença de pronúncia confirmada por unanimidade pela 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Estado, Francisco Brito de Souza Filho interpôs Recurso Especial que foi negado seguimento pela presidente do TJ-PI, Desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves do Nascimento Pinheiro, em 07 de outubro de 2013. Para a desembargadora "o recorrente pretende com o recurso a reapreciação da prova, onde os julgadores alicerçaram os fundamentos da decisão objurgada, o que encontra óbice na Súmula 07, do STJ".

O agravo tramita na Sexta Turma do STJ e tem como relator o Ministro Rogério Schietti. O processo está desde 14 de janeiro de 2014 com vista ao Ministério Público Federal.

Quem foi Donizetti Adalto

Natural do Paraná e radicado como apresentador de programa de TV no Piauí, Donizetti Adalto dos Santos, mais conhecido como Donizetti Adalto (Mandaguari, 7 de janeiro de 1959 -- Teresina, 19 de setembro de 1998) foi um escritor, jornalista e apresentador. Foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina. Ele era candidato a Deputado Federal pelo PPS, e estava acompanhado de seu companheiro de chapa, o advogado e até então vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido por Djalma Filho, que buscava vaga na Assembléia Legislativa do Piauí também pelo PPS.

Ambos retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo quando foram abordados e Donizetti assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma chegou a participar do velório de Donizette Adalto, que ocorreu no Ginásio de Esportes Verdão.

Foram indiciados como autores do crime os policiais João Evangelista, o "Pezão", e Ricardo Silva, o estudante universitário Sérgio Silva e o ex-comissário de Polícia Pedro Silva. Como intermediador foi apontado o assessor Brito Filho, de Djalma, este apontado como mandante.

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