Teresina - Piauí

Mutirão de audiências deve liberar 10% de internos do CEM

Dentre os adolescentes que serão ouvidos pelo juiz, estão os três acusados de envolvimento no caso de estupro e feminicídio em Castelo do Piauí, no ano de 2015.

Thais Souza Teresina - Piauí

6 de novembro de 2017 | 06h58 - Atualizada 09h50

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Complexo da Cidadania

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Micro-ônibus que levou os internos do CEM

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Internos do CEM

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Polícia Militar participou da escota

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Internos do CEM

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CEM

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Diretor do CEM, Walter Júnior

Inicia nessa segunda-feira (06) um mutirão de audiências no Complexo de Defesa da Cidadania (CDC) de Teresina, onde serão ouvidos 68 internos do Centro Educacional Masculino (CEM). Dentre os que serão ouvidos pelo juiz Reginaldo Pereira, estão os três acusados de envolvimento no caso de estupro e feminicídio em Castelo do Piauí, no ano de 2015. Hoje, serão realizadas audiências com nove internos, incluindo dois envolvidos no caso de Castelo.

O objetivo do mutirão é analisar os casos de internação e a possibilidade de liberar pelo menos 10% dos adolescentes, considerando que atualmente o CEM se encontra superlotado. De acordo com Walter Júnior, diretor do CEM, o local tem capacidade para 60 pessoas e hoje abriga 168. Ele prevê que até o final do ano o número pode chegar a 200.

Walter Júnior explicou que, dos internos envolvidos no caso de Castelo do Piauí, dois já atingiram a maioridade. "São internos que já estão completando 3 anos sentença, mas a maioria não tem prazo para sair", afirmou.

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