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Teresina - Piauí

Justiça vai ouvir José Ricardo acusado de matar Iarla Lima

Além de José Ricardo, também serão ouvidas testemunhas e as vítimas, a irmã e amiga de Iarla. Na sequência serão realizados os debates orais.

O juiz de direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Reis de Jesus Nollêto, marcou para o dia 22 de novembro deste ano, às 8h30, audiência de instrução e julgamento para ouvir o ex-oficial do Exército Brasileiro, José Ricardo da Silva Neto, acusado de matar a namorada Iarla Lima Barbosa.

Além de José Ricardo, também serão ouvidas testemunhas e as vítimas, a irmã e amiga de Iarla. Na sequência serão realizados os debates orais.

  • Foto: DivulgaçãoJosé Ricardo Silva NetoJosé Ricardo Silva Neto

Entenda o caso

José Ricardo, 23 anos, executou na madrugada de segunda-feira (19), a namorada, Iarla Lima Barbosa, de 25 anos, e deixou feridas outras duas pessoas, a irmã da vítima, Ilana, de 23 anos, e uma amiga de 25 anos, próximo ao Bendito Boteco, na zona leste de Teresina.

O militar iniciou uma discussão com Iarla dentro do carro após saírem de uma festa que ocorria no Bendito Boteco. Ele teria ficado com ciúmes de Iarla e, após fazer acusações contra ela, a atingiu com dois tiros no rosto. A irmã da vítima e a amiga conseguiram fugir do carro. Uma das jovens foi atingida de raspão na cabeça e a outra no braço.

O tenente chegou a retornar para o condomínio onde morava com a namorada morta dentro do carro. Ele foi preso por uma equipe do BPRone.

  • Foto: Reprodução/FacebookIrmãs Ilana e Iarla LimaIrmãs Ilana e Iarla Lima

José Ricardo ficou internado no Hospital Prontomed depois que atirou contra a própria perna.

O juiz de direito da Central de Inquéritos, Luiz de Moura Correia, chegou a determinar a quebra do sigilo de dados e imagens dos aparelhos telefônicos do oficial do Exército com o fim de subsidiar as investigações do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio.

No último dia 25 de julho, a juíza de direito Maria Zilnar Coutinho Leal, respondendo pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, recebeu denúncia contra José Ricardo.

José Ricardo teve o pedido de prorrogação do serviço militar negado pelo Comando da 10ª Região Militar, perdendo a condição de oficial das Forças Armadas, precisamente 2º tenente.

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