Padre Walmir cobra IPTU e taxa de lixo em bairro sem estrutura

Alegando que o bairro não dispõe de nenhuma estrutura, os moradores de Aroeiras do Matadouro, em Picos, estão cobrando do prefeito Padre José Walmir de Lima (PT), a imediata suspensão da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e das taxas de coleta de lixo e de iluminação pública.

A comunidade afirma que o bairro Aroeiras do Matadouro não dispõe de saneamento básico, as ruas não contam com calçamento e nem asfalto e os esgotos escorrem a céu aberto, colocando em risco a saúde dos moradores, principalmente, das crianças.

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A dona de casa Marivan Hipólito da Cruz reside no bairro Aroeiras do Matadouro há muitos anos e garante que lá não existe nenhuma obra de infraestrutura. “Aqui nós somos esquecidos! Não tem nada feito pelo poder público e o prefeito só apareceu na época da campanha para pedir votos e prometer” – denunciou.

Ela disse que a situação da comunidade é triste, pois a maioria da população é de gente pobre e humilde, embora trabalhadora, e todos são obrigados a pagar IPTU, taxa de lixo e taxa de iluminação pública sem condições financeiras e sem contar com nenhuma benfeitoria. “Aqui a gente vive praticamente no escuro, pois a iluminação é precária” – alfinetou Marivan Hipólito.

O vereador Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PRTB), disse que a reivindicação dos moradores que querem a suspensão do pagamento do IPTU e das demais taxas cobradas pela Prefeitura, é mais do que justa, tendo em vista que o bairro Aroeiras do Matadouro não dispõe de nenhuma infraestrutura.

“Eu costumo dizer nas sessões da Câmara de Picos que Aroeiras do Matadouro é um bairro esquecido por todas as gestões. Ali precisa de calçamento, saneamento básico, posto de saúde, arruamento, paredões para proteger as encostas dos morros e iluminação, que é precária” – ressaltou o vereador Renato.

Segundo ele, a Agespisa construiu em Aroeiras do Matadouro a lagoa de tratamento de esgoto, mas não fez o saneamento no bairro. Com isso, a comunidade ficou apenas com o ônus da obra, tendo em vista que durante a noite o mau cheiro é insuportável, principalmente nas partes mais altas.