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Teresina - Piauí

Ministério Público abre inquérito contra Faculdade Estácio Ceut

A assessoria de comunicação da faculdade enviou nota afirmando que a instituição desconhece a investigação.

O Ministério Público Federal no Piauí instaurou inquérito civil para investigar denúncia contra a Faculdade Estácio Ceut. A portaria nº 7 foi assinada pelo procurador da República Kelston Pinheiro Lages, no último dia 26 de janeiro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Estácio CeutEstácio Ceut

O objetivo é investigar os fatos contidos na representação formulada por Cibelly Rayssa Rocha dos Santos, sobre a carência de profissionais intérpretes de libras nos quadros funcionais da Faculdade Estácio/CEUT, o que inviabiliza o pleno desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem pela noticiante em função da mesma ser portadora de deficiência auditiva.

Para abrir a investigação, o procurado considerou “o excessivo número de processos e procedimentos neste Ofício da Procuradoria da República no Estado do Piauí, gerando acúmulo de serviço”.

Outro lado

A assessoria de comunicação da faculdade enviou nota afirmando que a instituição desconhece a investigação e que atualmente conta com uma aluna com deficiência auditiva, a qual é acompanhada por uma profissional intérprete de libras em todas as suas aulas e demais atividades acadêmicas.

Confira abaixo nota na íntegra

A Estácio Teresina, comprometida com sua missão de Educar para Transformar, busca oferecer as melhores condições de aprendizagem a todos os seus alunos. Nesse sentido, esclarece que atualmente conta com uma aluna com deficiência auditiva, a qual é acompanhada por uma profissional intérprete de libras em todas as suas aulas e demais atividades acadêmicas. A instituição dispõe, ainda, do NAAPI (Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico), que lidera um processo ainda mais amplo de inclusão, oferecendo suporte à aluna em questão e capacitando docentes e colaboradores administrativos para utilização da linguagem de libras.

Até o momento, desconhecemos a instauração de inquérito civil mencionada por esta reportagem. Cabe acrescentar que, em outubro de 2017, a Estácio Teresina foi consultada pela Procuradoria da República no Estado do Piauí sobre o tema em questão e que, na ocasião, prestou todos os esclarecimentos necessários.

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