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Teresina - Piauí

Família pede preventiva de PM que atirou no radiologista Rudson Vieira

O juiz pode manter a decisão que concedeu liberdade provisória e remeter o recurso ao Tribunal de Justiça, ou reconsiderar sua decisão e decretar a prisão preventiva do policial militar.

A família do radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, através de seus advogados, ingressou com Recurso em Sentido Estrito pedindo a reforma da decisão do juízo da Central de Flagrantes da Comarca de Teresina que concedeu liberdade provisória ao policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de ser o autor do disparo de arma de fogo que culminou em sua morte. O recurso foi protocolado no dia 06 de dezembro, um dia antes do falecimento do radiologista, pedindo que seja decretada a prisão preventiva do militar a fim de resguardar a ordem social, ante a gravidade do delito.

A petição recursal destaca que as informações apresentadas pelo policial durante a audiência de custódia não representam a realidade dos acontecimentos e que sua versão dos fatos foi dada com a intenção de se livrar da correta aplicação da lei.

  • Foto: DivulgaçãoRudson Vieira Batista da SilvaRudson Vieira Batista da Silva

O juiz pode manter a decisão que concedeu liberdade provisória e remeter o recurso ao Tribunal de Justiça, ou reconsiderar sua decisão e decretar a prisão preventiva do policial militar.

O falecimento

O radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, que foi baleado na noite do último domingo (1), durante um desentendimento com um policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiro em um bar no Buenos Aires, zona norte de Teresina, morreu na tarde desse sábado (7), no Hospital São Marcos. Rudson Oliveira estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Marcos, com a bala alojada na região das costas, e não resistiu às paradas cardíacas que sofreu desde a madrugada até o início da tarde de hoje.

O crime

O irmão de Rudson Vieira relatou que o policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiros teria assediado uma mulher que estava acompanhada de seu primo e quando o radiologista tentou repreender o PM, foi atingido.

João Neto reforçou que não houve discussão entre os dois. “O policial estava assediando uma moça que estava com meu primo, o PM estava alterado e o meu irmão foi querer separar. O ‘cara’ sacou a arma e deu o tiro nele à queima-roupa”, acrescentou.

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