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Teresina - Piauí

Julgamento de envolvido na morte do cabo Claudemir é adiado

O advogado de Igor de Sousa Andrade, Arnaldo Silva, apresentou um atestado médico alegando estar com problemas de saúde.

O julgamento de Igor de Sousa Andrade, acusado de participar do assassinato do cabo Claudemir de Paula Sousa, ocorrido em dezembro de 2016, foi adiado. A sessão iria ocorrer na manhã desta segunda-feira (17), mas foi cancelada devido ao fato do não comparecimento do advogado do réu, Arnaldo Silva.

O jurista apresentou um atestado médico onde alega estar com problemas de saúde. Desse modo, o julgamento foi adiado para o dia 28 de junho, visto que a audiência não poderia ocorrer sem a presença da defesa. A sessão seria presidida pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto e o promotor de Justiça João Malato Neto seria o representante do Ministério Público do Estado do Piauí.

  • Foto: Facebook/Claudemir Sousa Claudemir Sousa Claudemir Sousa

O acusado

Igor de Sousa Andrade foi apontado pelo Ministério Público como o responsável para ceder aos assassinados as armas de fogo e o carro, modelo Fiat Uno Vivace, que possuía placa adulterada e que havia sido roubado no ano de 2015. O indivíduo vai a julgamento pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, associação criminosa, roubo, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Entenda o caso

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina. Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.

Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero acusado de ser o mandate do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Em janeiro de 2017, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.

No dia 12 de junho de 2017, o juiz ouviu as testemunhas no caso. No dia 30 de junho, os acusados de envolvimento na morte do cabo Claudemir de Sousa mudaram o discurso e negaram que tenham feito parte do plano para acabar com a vida do oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Piauí.

Em janeiro de 2018, o juiz de direito Antônio Reis Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou todos os oito envolvidos no assassinato do cabo Claudemir Sousa e revogou as prisões dos acusados.

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