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Teresina - Piauí

Marcado Júri Popular de envolvido na morte do cabo Claudemir Sousa

O julgamento será realizado, na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, às 8h30, e será presidido pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto.

Está marcado para o próximo dia 17 de junho, às 8h30, o julgamento de Igor de Sousa Andrade acusado de participar do assassinato do cabo Claudemir de Paula Sousa, ocorrido em dezembro de 2016. Ele foi apontado pelo Ministério Público como o responsável para ceder aos assassinos as armas de fogo e o carro, de modelo Fiat Uno Vivace, que possuía placa adulterada e que havia sido roubado em 2015.

Ele vai a julgamento pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, associação criminosa, roubo, Adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

O julgamento será realizado, na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, e será presidido pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto. O promotor João Malato Neto, será o representante do Ministério Público do Estado do Piauí.

  • Foto: Facebook/Claudemir SousaCabo Claudemir foi morto em dezembro de 2016Cabo Claudemir foi morto em dezembro de 2016

O GP1 conversou, nesta quarta-feira (06), com o promotor de Justiça, Régis Marinho, que explicou o porquê de das oito pessoas que foram denunciadas no caso, somente Igor vai a julgamento nessa data.

“Ele não recorreu da sentença que mandou ele para ser julgado pelo Júri Popular, todos os outros denunciados estão com grau de recurso no Tribunal de Justiça”, esclareceu.

Relembre o caso

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina. Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.

Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero acusado de ser o mandate do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Em janeiro de 2017, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.

No dia 12 de junho de 2017, o juiz ouviu as testemunhas no caso. No dia 30 de junho, os acusados de envolvimento na morte do cabo Claudemir de Sousa mudaram o discurso e negaram que tenham feito parte do plano para acabar com a vida do oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Piauí.

Em janeiro de 2018, o juiz de direito Antônio Reis Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou todos os oito envolvidos no assassinato do cabo Claudemir Sousa e revogou as prisões dos acusados.

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