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Teresina - Piauí

Motoristas e cobradores de ônibus não vão retornar amanhã, diz Sintetro

O secretário de Previdência Social do Sintetro, Francisco das Chagas, afirmou que os trabalhadores estão inseguros quanto à possibilidade de perderem os benefícios do ticket e plano de saúde.

Após nova assembleia geral na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário (Sintetro), ocorrida na manhã desta segunda-feira (06), os motoristas e cobradores de ônibus decidiram manter a greve da categoria, descartando possibilidade de retorno às atividades nesta terça-feira (07), conforme havia sido anunciado na última sexta-feira (03), com 70% da frota em horário de pico e 30% no horário normal.

Em entrevista ao GP1, o secretário de Previdência Social do Sintetro, Francisco das Chagas afirmou que os trabalhadores estão inseguros quanto à possibilidade de perderem os benefícios do ticket alimentação e plano de saúde, que não estão sendo pagos desde o mês de maio.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Francisco das Chagas, SintetroFrancisco das Chagas, Sintetro

“Ficou deliberado que os trabalhadores querem retornar, mas precisamos ter uma garantia do Ministério Público do Trabalho em relação aos benefícios que foram suspensos – o não pagamento do ticket alimentação, o não pagamento do plano de saúde e os 30% do salário - conforme Medida Provisória 936. Então, os trabalhadores decidiram que se o Ministério Público garantir o retorno desses benefícios, com certeza, ele voltam, pois a gente tem certeza que se não houver nada escrito os empresários não vão cumprir”, pontuou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Sintetro Sintetro

Por conta disso, a categoria decidiu que, havendo a formulação de um acordo, garantindo o retorno dos benefícios no mês de setembro, os motoristas e cobradores de ônibus retomam as atividades em Teresina. Caso contrário, está descartado o retorno do ônibus nesta terça-feira (07).

“Amanhã não tem ônibus. A gente pede que o Ministério Público faça essa mediação, no sentido de assinarem a convenção coletiva, conforme a do ano passado. Assim, a gente volta sem problema, mas eu acho inviável se resolver isso hoje”, concluiu.

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