Fechar
GP1

Nazaré do Piauí - Piauí

Regina Sousa cobra resposta sobre o desaparecimento da jovem Renata Costa

Hoje completa exatamente 72 dias do desaparecimento da jovem. Até o momento a polícia não apresentou nenhuma pista sobre seu paradeiro.

A vice-governadora do Piauí, Regina Sousa, cobrou da Polícia Civil uma resposta do caso de Renata Pereira da Costa, jovem de Nazaré do Piauí que hoje completa exatos 72 dias desaparecida.

O delegado Bruno Ursulino é quem está à frente da investigação e até o momento a polícia não apresentou nenhuma resposta sobre o paradeiro da jovem. O ex-marido da vítima, que é ex-vereador do município, teve um relacionamento conturbado com Renata e foi o último a ver a jovem antes dela desaparecer.

Foto: Reprodução/FacebookRenata Costa
Renata Costa

No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a vice-governadora fez um apelo para que haja celeridade nas investigações e questionou as autoridades policiais quanto ao comportamento suspeito do ex-marido de Renata.

“Polícia Militar, Polícia Civil, nós estamos devendo o caso Renata, lá de Nazaré do Piauí. Não é possível que todo mundo aponta para o ex-marido e a gente não tenha condições de desvendar esse caso? Eu sei que é uma investigação secreta, mas precisamos ‘apertar’ esse homem. Todas as pessoas apontam para ele porque ele mantinha a mulher como se fosse um cárcere, ela não dava um passo fora de casa se não fosse com ele com a desculpa de que era para protegê-la, um ex-marido protegendo a ex-mulher? Dá para desconfiar. Então eu acho que a gente precisa dar uma resposta para isso, a sociedade está esperando essa resposta”, cobrou a vice-governadora.

Justiça pelas vítimas de feminicídio

Regina Sousa lamentou ainda o número de feminicídios registrados no estado do Piauí. Ela cobrou do presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PI), desembargador José Ribamar Oliveira, o andamento dos processos para que os assassinos dessas mulheres sejam julgados.

Foto: Lucas Dias/GP1Regina Sousa
Regina Sousa

“Veja aí desembargador Oliveira a questão do julgamento dos assassinos autores dos feminicídios. Se a gente fizer um mutirão para julgar, os outros homens vão ficar preocupados e pensar ‘olha, o primeiro já levou uma sentença alta’, se pegar vinte, trinta anos de cadeia, isso já vai ajudar a inibir a violência que apresenta números altos, é uma coisa incompreensível até, a gente precisa avançar nisso”, finalizou.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.