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Teresina - Piauí

Moradores reclamam de fechamento de rua no Parque Colorado em Teresina

O superintendente da SAAD Sudeste, Zé Nito, afirmou que vai atender a demanda da população local.

Lucas Dias/GP1 1 / 11 Rua 8 do parque colorado Rua 8 do parque colorado
Lucas Dias/GP1 2 / 11 Rua 8 fechada com arame farpado impossibilitando moradores de passar pelo local Rua 8 fechada com arame farpado impossibilitando moradores de passar pelo local
Lucas Dias/GP1 3 / 11 Moradores lamentam o fechamento da rua 8 do parque colorado Moradores lamentam o fechamento da rua 8 do parque colorado
Lucas Dias/GP1 4 / 11 Rua 8 do parque colorado que da acesso a Avenida Noé mendes Rua 8 do parque colorado que da acesso a Avenida Noé mendes
Lucas Dias/GP1 5 / 11 Wilson Gomes lamenta o fechamento da rua Wilson Gomes lamenta o fechamento da rua
Lucas Dias/GP1 6 / 11 Rua 8 que da acesso a Avenida Noé Mendes Rua 8 que da acesso a Avenida Noé Mendes
Lucas Dias/GP1 7 / 11 Rua 8 com acesso pela Avenida Noé mendes Rua 8 com acesso pela Avenida Noé mendes
Lucas Dias/GP1 8 / 11 Calçadão sendo construído na Avenida Noé Mendes Calçadão sendo construído na Avenida Noé Mendes
Lucas Dias/GP1 9 / 11 Wilson Gomes, presidente da Ascamte Wilson Gomes, presidente da Ascamte
Lucas Dias/GP1 10 / 11 Emerson Baltazar, comerciante Emerson Baltazar, comerciante
Lucas Dias/GP1 11 / 11 Rafael Severino, proprietário de uma granja Rafael Severino, proprietário de uma granja

Moradores do Parque Colorado estão reclamando do fechamento da Rua 8, que dá acesso à Avenida Noé Mendes, mais conhecida como Avenida das Hortas, na zona sudeste de Teresina, por conta de uma obra de calçadão que está sendo realizada pela Prefeitura de Teresina ao longo da avenida.

Em entrevista ao GP1, nessa quinta-feira (29), Wilson Gomes, presidente da Ascamte (Associação dos Cadeirantes de Teresina), disse que os moradores não foram consultados sobre a obra e que o fechamento da rua prejudica os comerciantes da região e dificulta o acesso de cadeirantes.

“Não foi feita reunião prévia nem com os comerciantes do bairro e nem com as lideranças do Parque Colorado e fomos pegos de surpresa com o fechamento dessa rua. Nós alegamos que não poderia ser fechada, pois está causando prejuízos aos empresários desse bairro porque a horta é a divisão entre o Jardim dos Pássaros e o Parque Colorado e é uma rua principal que dá acesso a condomínios, supermercados, lojas de auto peças, salão de beleza, são muitos estabelecimentos que foram afetados por esse fechamento”, afirmou Wilson.

Ainda segundo o morador, a associação já havia reivindicado o asfaltamento da rua e agora quer a reabertura da via. “A gente já vinha reivindicando o asfaltamento da rua e nos deparamos com o seu fechamento causando um impacto maior porque além da luta que já a gente estava travando por conta da acessibilidade, agora temos mais duas lutas, o asfaltamento e reabertura da rua”, declarou.

O proprietário de um supermercado na região, Emerson Baltazar, disse que em função da intervenção na via o fluxo de clientes no local diminuiu. Ele ressaltou que a Prefeitura de Teresina não discutiu sobre a mudança na região e está tendo prejuízos.

“As nossas vendas caíram muito depois que começaram a fechar a rua, há cerca de 15 dias, e em nenhum momento foi feita comunicação para nós, se eles tivessem conversando a gente poderia indicar outra acesso. Isso piorou para a gente, para os clientes e também a acessibilidade para que é cadeirante”, disse o comerciante.

O proprietário de uma granja, Rafael Severino, também reclamou do impacto negativo do fechamento do principal acesso entre o Colorado e o Jardim dos Pássaros. “De duas semanas para cá nós fomos prejudicados com as vendas, os clientes têm reclamado das dificuldades de se deslocar ao comércio da região. Nós temos outras ruas que são isoladas, sem iluminação que poderiam ter sido fechadas, mas a principal rua foi fechada”, disse.

Por último, o presidente da Ascamte acrescentou que conversou com o superintendente da Saad, Zé Nito, mas a situação não surtiu o efeito aguardado pelos moradores.“Entramos em contato com Zé Nito, da Saad, expomos toda a problemática e ele até colocou que pudesse ser feito um requerimento para protocolar na superintendência, mas eu aleguei que ia ser uma demora muito grande, porque teria a questão burocrática e daria tempo inclusive do calçadão ser concluído e depois ter que ser quebrado para poder dar acesso novamente à rua, o que causaria mais transtorno”, argumentou Wilson Gomes.

Outro lado

Ao GP1, na noite desta quinta-feira (29), o superintendente da SAAD Sudeste, Zé Nito, afirmou que vai deslocar uma equipe responsável pela engenharia da obra para avaliar qual medida pode ser adotada no local, a fim de atender a demanda da população.

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