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Tubarão - Santa Catarina

Prefeitura de Coelho Neto diz que não foi alvo da Operação Topique

A prefeitura informou, por meio de nota, que nenhum servidor público ou agente político do município foi preso.

A prefeitura municipal de Coelho Neto enviou nesta sexta-feira (03) nota de esclarecimento acerca da Operação Topique deflagrada pela Polícia Federal, na quinta-feira (02), no município maranhense e de cidades do Piauí. A prefeitura afirma que nenhum mandado foi cumprido nas repartições públicas e que nenhum servidor público ou agente político do município foi preso.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Polícia Federal na sede da Secretaria de Educação do Piauí (Seduc)Polícia Federal na sede da Secretaria de Educação do Piauí (Seduc)

Além disso, foi destacado que “a atual administração tem trabalhado com responsabilidade, planejamento e transparência, cumprindo rigorosamente com as leis vigentes” e que “o governo municipal está à disposição das autoridades e imprensa para posteriores esclarecimentos”.

Confira a nota na íntegra:

A Prefeitura de Coelho Neto, através da Secretaria Municipal de Comunicação, vem a público esclarecer que até o presente momento a administração municipal não recebeu notificação nem foi cumprido mandado de busca e apreensão em repartições da Prefeitura Municipal e, da mesma forma, não houve prisão de nenhum servidor público e/ou agente político do município acerca da Operação Topique, deflagrada pela Polícia Federal (PI), na manhã desta quinta-feira (02), que investiga fraude em licitação de serviços de transporte escolar no Maranhão e Piauí.

A atual administração tem trabalhado com responsabilidade, planejamento e transparência, cumprindo rigorosamente com as leis vigentes.

Em tempo, o governo municipal está à disposição das autoridades e imprensa para posteriores esclarecimentos.

Coelho Neto-MA, 02 de agosto de 2018

Secretaria Municipal de Comunicação

Entenda o caso

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc), na cidade de Teresina. Foram ainda cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, 9 mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão nos municípios de Teresina/PI, São João da Serra/PI, Olho D’Água do Piauí/PI e Coelho Neto/MA.

De acordo com as informações repassadas pela CGU, as investigações foram aprofundadas por meio de fiscalizações realizadas nos municípios piauienses de São Raimundo Nonato, Campo Maior, Miguel Alves, Luís Correia, Caracol e Regeneração, bem como por meio de análises de contratações efetuadas pelo Estado do Piauí junto às empresas do grupo investigado, além de fiscalizações realizadas nos municípios maranhenses de Timon e São João do Sóter.

A investigação constatou que um grupo de empresas estavam atuando conjuntamente na realização de fraudes em licitações, com a participação de agentes públicos, resultando na contratação do objeto da licitação com valores superiores ao valor real do serviço, causando um prejuízo aos cofres públicos na média de 40% dos valores pagos às empresas contratadas.

As empresas investigadas receberam, entre os anos de 2013 e 2017, em torno de R$ 297 milhões pagos por mais de 40 prefeituras municipais e pelo Governo do Piauí, envolvendo transporte escolar e locação de veículos. O valor do potencial prejuízo ao erário no período é superior a R$ 119 milhões. A operação conta com a atuação de 170 policiais federais e de 9 auditores da CGU.

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