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Campo Maior - Piauí

Família de motorista de aplicativo morto a tiros em Timon quer Justiça

Um soldado lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão está sendo investigado como suspeito do crime de homicídio ocorrido na madrugada do dia 22 de julho de 2020.

A família do motorista de aplicativo Stanlley Welson Azevedo de Brito, assassinado na madrugada dessa quarta-feira (22) em Timon, quer que a morte do jovem seja esclarecida e que o suspeito, um soldado lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, seja responsabilizado pelo homicídio.

Em entrevista ao GP1, na manhã desta quinta-feira (23) a irmã da vítima, que não quis se identificar, questionou algumas informações repassadas pelo policial militar no momento da apresentação dele na Central de Flagrantes de Timon e ressaltou que seu irmão havia finalizado o curso de instrutor de tiro, recentemente, e não possuía envolvimento com crimes.

  • Foto: Reprodução/WhatsAppStanlley Welson Azevedo de BritoStanlley Welson Azevedo de Brito

“No depoimento, o policial diz que meu irmão trocou tiros com ele. Meu irmão tinha arma legalizada, que estava no carro dele, na perícia foi constatado que nenhum disparo foi efetuado pela .40, que não estava destravada”, pontuou.

O teresinense Stanlley Welson foi encontrado morto, ao lado de seu veículo no conjunto Joaquim Pedreira, e as circunstâncias do crime ainda estão sendo investigadas pela Delegacia de Homicídios de Timon.

Ao GP1 o delegado Joelson Carvalho, responsável pelo inquérito, ressaltou na manhã desta quinta-feira (23), que embora o suspeito seja um policial, as investigações vão seguir o rito normal para identificar o que ocorreu e a motivação para o crime.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Joelson CarvalhoDelegado Joelson Carvalho

“O Stanlley, pelos levantamentos que nós temos, trabalhava como motorista de aplicativo, não tinha passagem pela polícia. Nós estamos ouvindo as pessoas, fazendo o levantamento de tudo para saber o que aconteceu na hora do crime e a motivação. O policial militar se apresentou com a advogada à autoridade policial que estava na Central de Flagrantes, mas eu não posso passar dados do que está sendo investigado. Eu estou fazendo a apuração e vou encaminhar o que foi apurado, dentro dos 30 dias de prazo que tenho para a conclusão do inquérito. O que tem que ser feito é o que determina a lei, então a pessoa vai responder pelo o que aconteceu perante a Justiça”, ressaltou.

O corpo de Stanlley Welson Azevedo de Brito foi sepultado na tarde de ontem e a família espera agora que o caso seja elucidado. “O que a gente quer é Justiça, a gente velou ele ontem, mas sem acreditar porque não sabemos o motivo da morte dele. Mataram ele e eu ainda não acredito”, disse a irmã.

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