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Teresina - Piauí

Acusado de estupro em Teresina é solto por falta de exame, diz polícia

Segundo a Polícia Civil do Piauí, o exame que comprova o estupro foi solicitado, mas não foi realizado, pois o profissional estava acometido pela covid-19.

O acusado de estuprar uma criança de seis anos de idade no Povoado Santa Luz, no último sábado, 22 de agosto, foi solto na tarde desta segunda-feira (24), segundo a Polícia Civil, por não ter ninguém para realizar um exame na vítima que comprovasse o estupro.

Segundo a Polícia Civil do Piauí, o delegado plantonista da Central de Flagrantes solicitou o exame, porém não foi realizado, pois, o profissional para o procedimento, responsável pelo Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (Samvis) estava acometido pela covid-19.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Central de Flagrantes de Teresina Central de Flagrantes de Teresina

Ainda conforme a Polícia Civil do Piauí, mesmo com a situação do crime, o caso necessita de investigações, pois nenhuma das testemunhas, como a mãe da criança, a Polícia Militar e a própria vítima puderam identificar o suspeito.

Outro lado

A Sesapi esclareceu ao GP1, que embora a vítima não tenha realizado o exame no dia 22 de agosto, no dia seguinte, domingo (23), o procedimento foi realizado, pois o Samvis funciona em regime de 24 horas, com equipe multiprofissional.

Entenda o caso

Em entrevista ao GP1, a comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Joseline Gomes Feitosa, informou que o caso ocorreu no final da noite de sábado, 22 de agosto, em um sítio no Povoado Santa Luz, onde uma criança de seis anos foi vítima de estupro durante uma festa em família. Um dos funcionários do local é o principal suspeito do crime.

“No Povoado Santa Luz, uma família havia alugado o sítio para fazer uma comemoração e já na parte da noite, uma criança estaria brincando em uma parte do sítio, uma área aberta, quando um homem que estaria trabalhando no local, teria abordado a criança. A vítima correu, contou para os pais e então as pessoas que estavam por lá, pegaram uma das pessoas que trabalhava no local. A criança descreveu as características do suspeito e havia um funcionário com as mesmas características, com isso, um foi levado para a Central e o outro não foi localizado pela PM”, ressaltou.

Confira a nota da Polícia Civil na íntegra

A Delegacia Geral de Polícia Civil informa que não foi realizado o auto de prisão em flagrante em virtude da necessidade de maiores investigações que o caso requer, visto que nenhuma das testemunhas ouvidas, PMs e a mãe da criança, apresentadas na Central de Flagrantes de Teresina puderam confirmar a autoria do crime. A vítima também não conseguiu identificar o suposto autor.

O delegado responsável requisitou laudo pericial de exame sexual, que segundo a mãe da menor e policiais militares não foi realizado, já que o SAMVVIS informou aos mesmos que o profissional responsável por tal procedimento se encontrava acometido pela Covid-19, não tendo substituto naquele momento. Todas as informações constam no Relatório de Ocorrência realizado pela Polícia Civil.

As investigações prosseguem a cargo da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente-DPCA.

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