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Teresina - Piauí

Família vive momentos de terror durante arrastão em comércio em Teresina

"Eles diziam que iriam nos matar se a gente não entregasse dinheiro, todo tempo eles falavam que iriam nos matar", disse a vítima.

Alef Leão/GP1 1 / 11 Delegado Odilo Sena, titular do 21º DP Delegado Odilo Sena, titular do 21º DP
Alef Leão/GP1 2 / 11 Bandidos reviraram os quartos da casa que fica ao lado do comércio Bandidos reviraram os quartos da casa que fica ao lado do comércio
Alef Leão/GP1 3 / 11 TV foi recuperada TV foi recuperada
Alef Leão/GP1 4 / 11 Monitor do sistema de segurança foi arrancado Monitor do sistema de segurança foi arrancado
Alef Leão/GP1 5 / 11 Bebida foi recuperada pela Polícia Civil Bebida foi recuperada pela Polícia Civil
Alef Leão/GP1 6 / 11 Carro utilizado pelos bandidos no momento do crime Carro utilizado pelos bandidos no momento do crime
Alef Leão/GP1 7 / 11 Veículo foi apreendido pela Polícia Civil Veículo foi apreendido pela Polícia Civil
Alef Leão/GP1 8 / 11 Local já foi alvo de criminosos oito vezes Local já foi alvo de criminosos oito vezes
Alef Leão/GP1 9 / 11 Grade foi arrombada pelos bandidos Grade foi arrombada pelos bandidos
Alef Leão/GP1 10 / 11 Família viveu momentos de terror Família viveu momentos de terror
Alef Leão/GP1 11 / 11 Policiais do 21º DP vão investigar o caso Policiais do 21º DP vão investigar o caso

Seis bandidos armados usaram um carro para invadir um comércio na noite dessa quinta-feira (11) no povoado Lagoa dos Afonsinhos, na zona sudeste de Teresina, e realizaram um arrastão no local, deixando as vítimas apavoradas com a ação criminosa.

Em entrevista ao GP1, na manhã desta sexta-feira (12), o delegado titular do 21º DP afirmou que foi acionado por volta de 21h pela filha do dono do estabelecimento e logo depois uma equipe da Polícia Militar, juntamente com os policiais do 21º DP, iniciaram diligências na tentativa de localizar os assaltantes. “Reunimos o grupo e fomos até lá ajudar os policiais militares. Fomos ao comércio, colhemos as informações e vimos a destruição no local. Eles colocaram o carro de ré e entraram em velocidade. Eram seis indivíduos, três ficaram no carro e três entraram”, explicou Odilo Sena.

Durante as buscas, os policiais acabaram localizando o carro usado pelos bandidos, que estava com o airbag acionado. O delegado Odilo Sena informou que depois de abandonar o carro, os bandidos invadiram uma residência e roubaram duas motocicletas, que foram abandonadas depois. “Eles foram vistos na Vila Santa Maria e na fuga roubaram duas motocicletas com pouca gasolina. Então, tivemos a informação de que uma das motocicletas foi abandonada, mas não vimos a motocicleta. Depois recebemos outra informação de que eles foram vistos no Deus Quer, roubando de novo, iniciamos uma nova varredura, mas não os encontramos”, detalhou o delegado.

Família relata momentos de terror

Em entrevista ao GP1, uma das vítimas, que preferiu não se identificar, relatou os momentos de terror que passou durante o assalto. “Eles pararam o carro, um deles desceu e pediu um refrigerante. Eu fui pegar o refrigerante e na hora de entregar o troco ele anunciou o assalto. Eu corri, avisei meus avós, que fugiram para o fundo da casa, entrando no mato. Eles deram marcha ré no carro duas vezes e na segunda vez arrombaram a grade do portão e entraram. Eu fiquei escondida debaixo da cama e minha irmã se trancou no banheiro. Quando eles conseguiram arrombar a porta do banheiro eu decidi sair e entreguei meu celular. Antes de eu convencer eles que a gente não tinha dinheiro, eles reviraram tudo derrubaram o guarda roupa, quebraram o monitor com as imagens das câmeras de segurança, levaram 12 litros de whisky, cerveja, TV e tudo que eles puderam eles colocaram dentro do carro”, relatou.

Mesmo após entregar tudo, os bandidos exigiram que a família entregasse dinheiro, no entanto, o comerciante não havia deixado nenhuma quantia no estabelecimento e eles decidiram ir embora.

“Na hora eu fiquei sem saber o que fazer e por isso mesmo eu mandei os meus avós correrem. Eu deveria ter corrido, mas não tive forças. Eu já passei por isso outras vezes, mas nunca fui ameaçada de morte com as armas apontadas, pois eles diziam que iriam nos matar se a gente não entregasse dinheiro, todo tempo eles falavam que iriam nos matar. A gente não tem segurança de nada, chegaram não sei quantas viaturas novas em Teresina e nunca via uma delas aqui, só na televisão”, desabafou.

A Polícia Civil vai buscar imagens de câmeras de segurança para identificar o grupo criminoso.

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