O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados adiou nesta quarta-feira (06), a escolha do relator do processo de cassação do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Com a contestação dos nomes sorteados na semana passada para a lista tríplice pelo deputado Laerte Bessa (PF-DF), o colegiado decidiu adiar a sessão. Mesmo com o adiamento, foram sorteados para a relatoria os deputados Zé Geraldo (PT-PA), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Wellington Roberto (PR-PB).
Laerte Bessa defendeu que abriu mão de concorrer à relatoria por estar “muito atarefado” e que votará a favor de Bolsonaro por acreditar que o parlamento do Rio de Janeiro "está respaldado pela Constituição".
O deputado do PR alegou ainda na sessão desta quarta que dois deputados do PT não poderiam analisar de forma “imparcial” o processo, pois na visão dele o eventual voto de Zé Geraldo ou Valmir Prascidelli pode ser “enviesado” por estarem no mesmo partido da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Segundo informações do G1, diante da discussão, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PP-BA), decidiu então adiar a sessão e informou que irá solicitar uma consultoria à área jurídica da Câmara para garantir que o processo tramite de maneira "transparente".
Imagem: Zeca Ribeiro / Câmara dos DeputadosDeputado Laerte Bessa (PF-DF)
Com a contestação dos nomes sorteados na semana passada para a lista tríplice pelo deputado Laerte Bessa (PF-DF), o colegiado decidiu adiar a sessão. Mesmo com o adiamento, foram sorteados para a relatoria os deputados Zé Geraldo (PT-PA), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Wellington Roberto (PR-PB).
Laerte Bessa defendeu que abriu mão de concorrer à relatoria por estar “muito atarefado” e que votará a favor de Bolsonaro por acreditar que o parlamento do Rio de Janeiro "está respaldado pela Constituição".
O deputado do PR alegou ainda na sessão desta quarta que dois deputados do PT não poderiam analisar de forma “imparcial” o processo, pois na visão dele o eventual voto de Zé Geraldo ou Valmir Prascidelli pode ser “enviesado” por estarem no mesmo partido da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Segundo informações do G1, diante da discussão, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PP-BA), decidiu então adiar a sessão e informou que irá solicitar uma consultoria à área jurídica da Câmara para garantir que o processo tramite de maneira "transparente".
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