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Picos - Piauí

Padre Walmir encerra mandato sem pagar três meses de salários

O débito com os prestadores de serviços gira em torno de R$ 2 milhões e não existe previsão de quando será quitado.

Contrariando o discurso oficial de que a folha de pessoal está em dias, o prefeito reeleito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), encerrou o seu primeiro mandato no último dia 31 de dezembro, sem efetuar o pagamento de três meses de salário dos servidores contratados da Secretaria Municipal da Educação.

O débito com os prestadores de serviços da Educação gira em torno de 2 milhões de reais e, não existe previsão de quando será pago. O atraso é referente aos meses de outubro e novembro de 2014, quando o Padre Walmir era ainda vice-prefeito e titular da pasta e, novembro do ano passado, quando ele já era prefeito.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Padre Walmir dá calote em contratados da EducaçãoPadre Walmir dá calote em contratados da Educação

Indicados por apadrinhamento político, os prestadores de serviços da Secretaria Municipal de Educação tiveram os seus contratos encerrados no último dia 30 de novembro. Eles foram dispensados sem receber o salário referente ao último mês trabalhado.

Como já existiam dois meses de atraso referentes a outubro e novembro de 2014, agora esses trabalhadores têm três meses trabalhados sem receber o que têm direito.

Entenda o caso

No período em que comandou a Secretaria Municipal da Educação, o então vice-prefeito de Picos, Padre Walmir (PT), deixou de pagar aos servidores contratados da Educação os salários referentes aos meses de outubro e novembro de 2014. De acordo com ele próprio, o débito girava em torno de 1 milhão e 300 mil reais.

Segundo levantamento feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), no ano de 2014 a Secretaria da Educação tinha em seus quadros 614 contratados a título de serviço prestado. Todo esse pessoal trabalhou os meses de outubro e novembro, porém, nenhum deles recebeu os salários equivalentes. Como também não receberam o pagamento de novembro de 2016, agora já são três meses atrasados.

Outro lado

Sempre que era questionado sobre o atraso, o Padre Walmir (PT) reconhecia o débito e garantia que iria viabilizar o pagamento, mesmo que fosse parcelado. Depois de reeleito e empossado, esqueceu o assunto. O mesmo tem feito à secretária municipal da Educação, Rosilene Monteiro. Tratam como se a dívida não existisse.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Secretária de Educação não comenta o assuntoSecretária de Educação não comenta o assunto

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