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Curimatá - Piauí

Reidan Kléber denuncia superfaturamento em contratos sem licitação

“Na nossa gestão, pagávamos um escritório de contabilidade de Teresina por R$ 12 mil, e ele contratou o escritório do tio dele, o Edson Albuquerque, por R$ 17 mil", disse o ex-prefeito

Em entrevista ao GP1, o ex-prefeito Reidan Kléber Maia de Oliveira, afirmou que o prefeito de Curimatá, tem feito vários contratos sem licitação e tem superfaturado os valores.  O prefeito já publicou alguns decretos declarando situação estado de emergência e urgência no município.

Reidan Kléber encerrou seu mandato no dia 31 de dezembro e Valdecir Júnior assumiu no dia 1º de janeiro. Para o ex-prefeito, os atuais decretos sobre a situação de emergência são para fazer contratos sem licitação e destacou que Valdecir tem aumentado consideravelmente os valores dos contratos, sendo que um deles é o tio do prefeito.

“Na nossa gestão, pagávamos um escritório de contabilidade de Teresina por R$ 12 mil, e ele contratou o escritório do tio dele, o Edson Albuquerque, por R$ 17 mil. Então superfaturou o contrato. No caso do contrato do escritório de advocacia, a gente fez na nossa gestão por R$ 10 mil e ele contratou um novo por R$ 16.800 mil. Se olhar o Diário dos Municípios você encontra as publicações mostrando o superfaturamento dos contratos”, disse o ex-prefeito.

  • Foto: Facebook/ReidanReidan Reidan

Os contratos que Reidan Kléber fala é o de R$ 17 mil por mês com a Edson D Albuquerque para prestação de serviços de contabilidade, pelo período de um ano que vai gerar um gasto de R$ 204 mil. Já a contratação sem licitação para serviços de assessoria jurídica pela empresa Carlos Yury  Araújo de Morais – Advocacia  e Consultoria – Eireli foi no valor de R$ 201 mil, por um ano, que é equivalente a um valor mensal de R$ R$ 16.800 mil.

Reidan Kléber ainda destacou que também houve aumento relativo nas diárias. “Nas diárias, dentro do estado o valor era de R$ 400,00  e agora ele colocou o valor de 450,00,  já fora do estado foi de R$ 500,00 para R$ 900. Não tem como justificar uns contratos dessa magnitude”, afirmou.

Os aumentos nos contratos e a realização deles sem licitação serão denunciados aos órgãos responsáveis. “Nós vamos entrar com uma representação junto ao Tribunal de Contas e junto ao Ministério Público do Estado por esse faturamento utilizando o decreto onde ele admite o estado de calamidade e faz um contrato desse tamanho. Sair de R$ 10 mil para R$ 16.500 é muito”, finalizou.

Outro lado

Procurado pelo GP1, o prefeito não foi localizado para comentar o caso.

  • Foto: Diário dos Municípios do PiauíContrato assessoria contábilContrato assessoria contábil
  • Foto: Diário dos Municípios do PiauíContrato de assessoria jurídicaContrato de assessoria jurídica
  • Foto: Diário dos Municípios do PiauíUm dos decretos de emergência em CurimatáUm dos decretos de emergência em Curimatá

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