Nesta terça-feira (06), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de liberdade para o ex-deputado e ex-assessor da Presidência, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), mantendo assim, sua prisão preventiva.
Rocha Loures está preso desde o último sábado (03) por ordem do ministro do Supremo, Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato. Loures é investigado por suposta prática de corrupção, obstrução da Justiça e de integrar organização criminosa. O ex-deputado está no prédio da superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
Os advogados negam as acusações, afirmando que ex-deputado foi vítima de "coação ilegal" e dizem também que a prisão preventiva tem como objetivo forçar uma delação premiada.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoRocha Loures
A PF flagrou Rocha Loures recebendo uma mala com R$ 500 mil em São Paulo, e segundo delações de executivos da JBS no âmbito da Lava Jato, seriam dinheiro de propina.
Nesta quarta-feira (07), Rocha Loures será transferido e também deve prestar depoimento às autoridades. Segundo a defesa, no depoimento, Loures deve usar o direito de ficar em silêncio.
Rodrigo Rocha Loures perdeu o mandato na semana passada, depois que Osmar Serraglio deixou o ministério da Justiça e decidiu retornar à Câmara. Rocha Loures era suplente da bancada do PMDB e ocupava o posto de Serraglio.
De acordo com o G1, o ex-deputado perdeu o foro privilegiado, mas continua sendo investigado no STF por responder ao inquérito junto com o presidente Michel Temer.
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