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Wellington Dias quer líderes juntos pela defesa da democracia

“(...) sem ela [democracia] voltaremos 50 anos para trás. Vencemos um regime de exceção e escrevemos a mais democrática das Constituições do Brasil”

O governador Wellington Dias usou sua página no Facebook, no final da manhã desta quarta-feira (04), para criticar a declaração do general de exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa de que se o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir que Lula se candidate e se eleja presidente, não restará outra alternativa a não ser a intervenção militar.

“Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei, aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à reação armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem. Mas não creio que chegaremos lá”, garantiu o general.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington DiasWellington Dias

Para Wellington, é hora da serenidade e dos líderes do Brasil juntarem forças pela defesa da democracia. “Sem ela voltaremos 50 anos para trás. Vencemos um regime de exceção e escrevemos a mais democrática das Constituições do Brasil”.

“Muita gente deu a vida por um Brasil democrático, soberano e capaz de um modelo de crescimento econômico, com forte desenvolvimento social e erradicação da pobreza. Lula é parte desta história e governou o Brasil, provando que este caminho é possível”, escreveu Wellington.

O governador está em Brasília para acompanhar o julgamento do ex-presidente Lula.

Veja abaixo a postagem

  • Foto: Facebook/Wellington DiasWellington Dias critica declaração de general de exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder LessaWellington Dias critica declaração de general de exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa

Julgamento no STF

Os ministros do Supremo Tribunal Federal voltaram a se reunir, na tarde quarta-feira (4), para dar continuidade ao julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que iniciou no último dia 22.

Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso tríplex do Guarujá. Nesta sessão, os ministros irão decidir se Lula poderá recorrer da condenação em liberdade até o esgotamento de todos os recursos possíveis em todas as quatro instâncias do Judiciário ou se ele pode ser preso imediatamente.

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