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Teresina - Piauí

PSTU vai disputar a Prefeitura de Teresina em 2020, diz Gervásio Santos

"Nome nós temos, agora nós vamos discutir quem é esse nome”, explicou o presidente estadual da sigla.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) foi uma das 14 agremiações partidárias barradas na cláusula de desempenho tipificada na lei 13.165/2015, que prevê número mínimo de votos para deputados federais, estaduais ou distritais se elegerem. Com a mudança, a legenda fica impedida de receber parte da reserva financeira do Fundo Partidário e exclusa do tempo de propaganda eleitoral no rádio e televisão.

No entanto, na capital Teresina, as pretensões da legenda socialista é participar do processo majoritário na disputa direta por uma vaga na Câmara Municipal e concorrer à cadeira de prefeito da cidade. Em entrevista ao GP1, na manhã desta segunda-feira (16), o presidente estadual do PSTU, Gervásio Santos, garantiu que as tratativas para o pleito do próximo ano devem ser iniciadas já nas primeiras semanas de 2020.

  • Foto: Reprodução/ FacebookGervásio SantosGervásio Santos

“Nós vamos fazer essa discussão em janeiro. Lá para o dia 15 de janeiro nós vamos estar fazendo esse debate dentro do partido. Mas a nossa intenção é essa, lançar candidatura própria. Nome nós temos, agora nós vamos discutir quem é esse nome”, explicou.

Na disputa pelo Governo do Estado em 2018, o PSTU lançou a professora Luciane Santos na corrida eleitoral para comandar o Palácio de Karnak, mas sem lograr êxito, atingindo apenas 2.960 votos no Piauí. Questionado se o mesmo nome poderia integrar a corrida pela sucessão de Firmino Filho (PSDB) ao Palácio da Cidade, Gervásio Santos negou a possibilidade.

Estratégia de sucesso

Longe do financiamento previsto no Fundo Partidário, o PSTU vai traçar caminhos diferentes na Capital em busca do êxito na disputa. De acordo com Gervásio Santos, as redes sociais podem ser o diferencial na campanha da agremiação de esquerda. O mesmo artifício foi utilizado na campanha de Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2018 na disputa pela presidência da república. O resultado garantiu o ex-deputado federal ao primeiro mandato à frente do Palácio do Planalto.

“A questão da cláusula de barreira ocorre justamente por causa disso, para poder tentar tirar os pequenos partidos da disputa. Mas a gente vai utilizar outras estratégias. Tem a questão das redes sociais, que são mais usadas. Por isso que nós estamos tentando lançar o mais rápido possível a nossa candidatura para a gente poder sair na frente, divulgando nos bairros. Ou seja, nós vamos tentar fazer a nossa estratégia de campanha para que isso não nos prejudique tanto”, justificou Gervásio Santos.

Uma vaga na Câmara

Atualmente, a agremiação não compõe vaga entre os 29 vereadores eleitos na Capital. Aliado histórico de legendas como PSOL e PCB, o partido socialista entra na disputa majoritária com número reduzido de pré-candidatos.

Em reposta, o presidente estadual do PSTU afirmou que a maior concentração de votos em um menor quociente de candidatos pode garantir resultado gratificante no ano que vem. “Nós vamos restringir ao máximo [o número de candidatos] para poder justamente tentar fazer o maior número de votos. Cinco candidatos no máximo”, disse Gervásio Santos.

Partidos extintos

Além do PSTU, deixam de receber as garantias do Fundo Partidário: Rede Sustentabilidade, Patriota, PHS, DC, PCdoB, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB e PTC. Para 2019, a projeção do valor global do Fundo Partidário chegou ao patamar de R$ 927.750.560,00, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA), divido entre 21 legendas.

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